Entregadores do Rappi deverão atender a mais uma demanda de segurança. Visando reduzir o número de fraudes em seus serviços, a startup anunciou que passará a trabalhar com um sistema de reconhecimento facial. O procedimento será aplicado sempre que um prestador for se conectar a plataforma, além disso ele deverá cumprir outros protocolos atualmente já exigidos. Confira.
Diante das queixas sobre fraudes na hora da entrega dos produtos, o Rappi precisou reorganizar seu sistema de fiscalização. Dessa forma, a partir de agora, todos os vendedores, ao se conectaram, precisarão passar por um sistema de identificação facial de modo que comprovem sua identidade.
O anuncio foi feito nessa quarta-feira (02) e de acordo com a marca já está sendo aplicado pela plataforma. A ideia é que se possa registrar com maior eficácia o login dos portadores para que, em caso de desvios e fraudes, o mesmo possa ser identificado e penalizado.
Como funcionará
Antes de iniciar as entregas, os prestadores precisam se conectar na plataforma para sinalizar o serviço. Agora, ao se conectar, além de preencher o formulário com seus dados de acesso, login e senha, ele deverá fazer o processo de reconhecimento facial. Basta apontar a câmera do celular para o próprio rosto e aguardar que a leitura da imagem seja feita.
Anteriormente, a fiscalização do Rappi contava, entre outras coisas, com um envio de imagens. No entanto, ainda assim as fotos estavam sendo fraudadas. A partir de agora, quando fizer o reconhecimento, o Rappi irá comparar com a foto já registrada em seu banco de dados para garantir se o servidor é o mesmo registrado.
Penalizações e fiscalizações
A Rappi informou ainda que, no caso dos entregadores que não cumprirem os protocolos, serão automaticamente desligados do aplicativo. Suas contas ficarão bloqueadas e ação passará a ser registrada no banco de dados da marca para evitar a aceitação do mesmo prestador posteriormente.
A empresa disse ainda que, está avaliando uma parceria com uma startup para verificar antecedentes criminais dos cadastrados. A ideia é que se possa obter um breve histórico dos solicitantes antes de os aceitarem na plataforma.