Nesta sexta-feira (4), o governo de São Paulo vai fazer mais uma atualização das fases da quarentena. Os membros do Comitê de Saúde e o governador João Doria estão afirmando que algumas regiões vão caminhar mais em direção da reabertura da sua economia.
O anuncio será realizado as 12h45 desta sexta-feira, caso se confirme o avanço de outras cidades o estado vai estar em seu maior estágio de reabertura desde que se iniciou a pandemia.
Hoje, 88% da população estão em regiões na fase 3, que é a amarela do Plano São Paulo. A diretriz do estado estabeleceu a quarentena em uma escala de 1 a 5.
Nesta fase, diversos estabelecimentos reabriram com 40% da sua capacidade, com exceção dos grandes eventos e uma parte da área cultural.
Das 17 regiões do estado, 6 que ficam no interior estão na fase laranja e podem migrar para a amarela.
Essa progressão é justificada por bons índices que o estado está mostrando nas últimas semanas.
O índice que é mais avaliado é a taxa de internação de pacientes com o novo coronavírus.
No período de dois meses, a taxa de ocupação de leitos de UTI estava em 90%. Já nos últimos dias, essa taxa ficou perto de 54% no estado e 52% na região metropolitana.
Outro fator que favorece à reabertura é a média dos óbitos, que é contabilizada levando em conta os últimos sete dias.
Hoje, ela está em 211, o menor valor desde o começo de junho, sendo que o pico foi no começo de agosto quando o registro era de 289.
O total de mortes é de 30.673, já o número de casos confirmados está na casa de 826.331.
Plano São Paulo
Cada uma das regiões de São Paulo está em uma das fases de flexibilização, para que possam avançar para a próxima fase o governo leva em consideração:
- ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs);
- total de leitos por 100 mil habitantes;
- variação de novas internações, em comparação com a semana anterior;
- variação de novos casos confirmados, em comparação com a semana anterior;
- variação de novos óbitos confirmados, em comparação com a semana anterior.
- Na fase verde também é considerado óbitos e casos para cada 100 mil habitantes.
