Em uma audiência realizada ontem, 24, para decidir a data de retorno das aulas presenciais nas escolas particulares do Distrito Federal em meio a pandemia do coronavírus, uma nova previsão de abertura foi definida.
As aulas presenciais retornam a partir de 21 de setembro, e para melhor organização foi criado este calendário:
- 21 de setembro: Educação Infantil e Ensino Fundamental II
- 19 de outubro: Ensino Fundamental II
- 26 de outubro: Ensino Médio e profissionalizante
Estas datas ainda precisam ser homologadas pelo governo do DF, porém na última semana, o Executivo local sinalizou a intenção de atender a decisão no âmbito judicial e que não determinaria recomendações para as escolas particulares.
Segundo o que ficou decidido, as escolas são obrigadas a:
- Fornecer luvas descartáveis, protetores faciais, aventais e outros acessórios necessários
- Uso de gorros e jalecos nas situações de alimentação e contato direto com as crianças
- É exigido o uso dos Equipamentos de Proteção Individuais para os trabalhadores obrigatórios para cada tipo de atividade,
- Os empregadores precisam fornecer, máscaras aos empregados, adequadas aos graus de risco de contaminação a que o trabalhador estiver exposto e em quantitativo suficiente e que atenda à limitação do período de uso da máscara
- Limite máximo de 50% do total de alunos por sala em aulas presenciais, respeitada metade do limite máximo de ocupação do espaço de cada sala, nos termos da legislação educacional e o distanciamento de 1,5 metros os alunos
- Afastamento imediato de trabalhadores e alunos contaminados
- Afastamento imediato de trabalhadores e alunos contaminados ou que apresentem sintomas da Covid-19
7 em cada 10 professores não concordam com retorno das aulas presenciais
O Sinproed-DF divulgou ontem (24), o resultado de sua pesquisa virtual com professores a respeito da volta das aulas presenciais em escolas particulares. Segundo o resultado, sete em cada dez professores não concordam com o retorno das atividades presencias.
De acordo com o sindicato, cerca de 1,8 mil professores fizeram a pesquisa. Os dados mostram que 69,9% são contra a volta das aulas durante a pandemia do coronavírus e 30,1% são favoráveis.
O resultado mostrou também que entre os educadores que participaram da pesquisa, 23,62% lecionam na educação infantil e 28,35% no ensino fundamental 1.