A Petrobras comunicou ontem (16), que vai aumentar o preço da gasolina em 4% e do diesel em 6% nas refinarias a partir de hoje. Na semana passada, um aumento de cerca de 5% para a gasolina foi anunciado, mas a cotação do diesel permaneceu a mesma.
Este é o nono aumento consecutivo no preço da gasolina em uma tendência que é observada desde o mês de maio.
Para os consumidores nos postos, a gasolina e o diesel registraram aumento novamente, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás natural e Biocombustíveis).
O levantamento semanal da agência mostrou que o preço médio do litro da gasolina para o consumidor subiu 0,81%, a R$ 4,097. O preço do litro do diesel cresceu 1,27%, para R$ 3,147.
Combustíveis tem alta expressiva no mês de junho
No mês passado, o preço dos combustíveis como gasolina, etanol e diesel subiram quando comparados com os valores cobrados em maio.
A elevação foi impulsionada por repasses de altas nas refinarias, de acordo com um levantamento da Ticket Log compartilhado na última semana.
Segundo o IPTL (Índice de Preços Ticket Log), o mês de junho foi o primeiro do ano a registrar altas nos preços para os três combustíveis mais utilizados, em meio a uma flexibilização gradual mais acentuada da economia após as medidas de isolamento contra o coronavírus em algumas regiões do país.
Em maio, a gasolina era encontrada por 4,005 reais por litro, saltando em junho para o preço médio de 4,151 reais, o que representa alta de 3,63%.
Já o etanol, terminou o mês de junho com preço médio de 3,320 reais por litro, um acréscimo de 3,59% em comparação com maio, quando foi vendido a 3,206 reais.
Por fim, o diesel, o combustível mais consumido no Brasil, teve uma elevação de 1,38% em seu preço no mês de junho.
O único combustível que apresentou elevação em seu preço em todos os estados do país foi a gasolina. O outros apresentaram queda em algumas localidades, mesmo com a tendência de alta em todas as regiões, segundo a análise.
“O aumento no preço dos combustíveis já estava previsto como reflexo gradativo, nas bombas, do repasse de alta às refinarias que aconteceu em maio”, explicou o chefe de Mercado Urbano da Edenred Brasil, Douglas Pina.