Qual a melhor opção de investimento durante a crise?

Mediante a crise do novo coronavírus, muitas pessoas ficam inseguras sobre como fazer investimento. Variações no dólar, baixa nas taxas de juros e modificações nas bolsas de valores nacionais e internacionais acabam gerando uma série de dúvidas sobre qual a melhor forma de aplicar dinheiro neste momento. No texto abaixo, explicaremos como funcionam os principais programas de rentabilidade financeira no Brasil.   

Qual a melhor opção de investimento durante a crise? (Imagem: Reprodução - Google)
Qual a melhor opção de investimento durante a crise? (Imagem: Reprodução – Google)

Poupança  

Considerado o investimento mais popular no mercado, a caderneta de poupança tornou-se conhecida por sua segurança. Seus aplicadores apresentam um baixo índice de perdas, uma vez em que sua rentabilidade é baixa.  

Para quem investe na poupança, não há diminuição total do saldo. Seu rendimento é inferior a inflação, o que significa que mesmo ganhando dinheiro o poder de compra permanece parado.  

Nesse momento, deve investir na poupança as pessoas que querem um maior equilibro de rentabilidade, levando em consideração é o valor ficará apenas guardado de forma segura, mas não apresentará ganhos.   

Tesouro Selic  

Conhecido como ativo de títulos públicos, o tesouro Selic é ideal para quem quer um retorno a curto prazo. Seu cálculo tem como base a taxa básica de juros (selic), fazendo com que as aplicações fiquem sempre superiores à sua cotação. 

Sendo um título do governo, a segurança do tesouro selic é enorme, uma vez em que só vai correr risco se o país decretar falência. Por apresentar essas características, a modalidade torna-se atrativa para muitos.

Entretanto, um ponto importante a ser ressaltado é que sua rentabilidade é baixa, principalmente porque a Selic está em 2,25%.   

Investimento em CDBs  

Os CDBs, ou Certificados de Depósitos Bancários, são investimentos coordenados por bancos. Suas regras e riscos são similares ao tesouro selic, fazendo com que o investidor só fique ameaçado se as instituições falirem.  

Entre as desvantagens mais mencionadas, os analistas afirmam que não é possível retirar quantias antes do vencimento do investimento. Isso significa que o valor pode ficar preso entre 2 ou até 3 anos, a depender das características do CDB escolhidas.  

Já seu ponto mais positivo é sua rentabilidade. No entanto, para obter maior lucro, precisará aplicar rendimentos ainda mais caros.  

 

Eduarda AndradeEduarda Andrade
Doutoranda e mestra em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a coordenação de edição dos Portais da Grid Mídia e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas socias e economia popular. Iniciou sua trajetória no FDR há 7 anos, ainda como redatora, desde então foi se qualificando e crescendo dentro do grupo. Entre as suas atividades, é responsável pela gestão do time de redação, coordenação da edição e analista de dados.