Volta do comércio: Conheça o plano de retomada da economia em cada estado

PONTOS CHAVES

  • São Paulo autorizou recentemente a reabertura de cinemas, teatros e entre outros
  • Medidas mais rigorosas foram impostas no Paraná
  • No Rio, as taxas hospitalares foram a base para a liberação de atividades 

Faz duas semanas que a Agência Brasil divulgou o primeiro levantamento a respeito dos planos de retomada da economia em cada estado e também no Distrito Federal. Agora é o momento de atualizar estas informações e ver o que mudou nos últimos dias em alguns estados brasileiros.

Volta do comércio: Conheça o plano de retomada da economia em cada estado
Volta do comércio: Conheça o plano de retomada da economia em cada estado (Foto: Google)

Região Sudeste

De acordo com o Centro de Operações de Emergência em Saúde de Minas Gerais, se baseando em estudos feitos por estatísticos e epidemiologistas, o pico de casos de coronavírus em Minas será no dia 15 de julho.

Com a data chegando, o Comitê extraordinário decidiu manter a suspensão da onda amarela do plano de retomada da economia batizado de Minas Consciente.

As papelarias, salões de beleza, lojas de roupas, entre outras lojas, deverão continuar fechados temporariamente para garantir a saúde da população. O plano Minas Consciente foi implantado no dia 28 de abril, e dividiu as atividades econômicas em quatro “ondas” (onda verde – serviços essenciais; onda branca – primeira fase; onda amarela – segunda fase; onda vermelha – terceira fase).

Segundo a proposta a retomada gradual do comércio, serviços e outros setores, deve acontecer através da adoção de um sistema de critérios e protocolos sanitários que possa assegurar a segurança da população.

O decreto publicado no Diário Oficial em 5 de junho pelo governador Wilson Witzel, autorizou a retomada gradual da economia com a abertura de shoppings, bares, restaurantes, igrejas, estádios e pontos turísticos.

A medida define o funcionamento de alguns setores do comércio e da indústria em horários alternados para evitar aglomerações.

Foram considerados para as determinações de reabertura os dados epidemiológicos da Secretaria de Estado de Saúde, com a redução do número diário de óbitos e das internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), e projeções da Secretaria de Fazenda sobre os impactos econômicos para o estado. O governo diz que o número de ocupação na rede estadual está em queda.

No momento, a taxa está em 51% em leitos de enfermaria e 37% em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Após passar da marca de 300 mil casos de coronavírus, o governo na última sexta, 03, liberou o funcionamento de cinemas, teatros, salas de espetáculo, academias e a realização de eventos culturais para regiões que estejam na Fase Amarela do plano de flexibilização gradual da quarentena no estado.

Os bares, restaurantes e salões de beleza também podem voltar com público limitado a 40% e no máximo seis horas de funcionamento na Fase Amarela. Atualmente três regiões estão na fase amarela: a capital paulista e duas sub-regiões metropolitanas, que compreende a região do ABC e a de Taboão da Serra.

O plano São Paulo é dividido em cinco fases que vão do nível máximo que restringe todas as atividades consideradas não essenciais (vermelho) a etapas classificadas como controle (laranja), flexibilização (amarelo), abertura parcial (verde) e normal controlado (azul).

O Plano São Paulo também funciona por regiões, isso significa que o estado foi dividido em 17 regiões e cada uma delas é classificada em uma fase.

Retomada da economia (Imagem: Google)

Região Sul

Desde o inicio deste mês, uma série de medidas mais rigorosas estão em vigor com objetivo de conter o avanço da pandemia do coronavírus em todo o estado. As ações estão no Decreto 4.942/2020 e impõe parâmetros mais rígidos para controlar a circulação de pessoas pelas ruas e de funcionamento da economia nos municípios que fazem parte de sete Regionais da Saúde, área que abrange 134 cidades.

A principal medida tomada é a paralisação das atividades consideradas não essenciais por 14 dias, podendo ser prorrogado por mais sete dias. O decreto diz que, serão feitas avaliações periódicas da continuidade das medidas depois do início da vigência, que vai considerar a evolução dos casos e critérios técnicos e científicos.

A regra é válida também para os  shopping centers, galerias comerciais, comércio de rua, feiras livres, salões de beleza, barbearias, clínicas de estética, academias, clubes, bares e casas noturnas. Os Restaurantes e lanchonetes poderão atender somente no sistema drive-thru, delivery ou retirada.

Para incentivar a economia foi elaborado o selo Made in Paraná, com objetivo de estimular o consumo regional e recuperar as perdas sociais e financeiras causadas pela paralisação das atividades; um programa de estímulo aos Arranjos Produtivos Locais (APLs), aglomerados de empresas e incentivo à geração de emprego a partir da execução de obras públicas e privadas.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
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