A Receita Federal divulgou dados de emissão de notas fiscais, que indicam uma retomada econômica no mês de junho. Esses números foram trazidos no domingo (5)pelo jornal O Estado de São Paulo, e confirmados pela equipe econômica do ministro Paulo Guedes.
De acordo com os dados, o mês de junho teve o maior patamar de emissões de notas fiscais do ano, fazendo com que o número chegasse a R$23,9 bilhões em venda ao dia. Isso representa um crescimento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado.
Algumas fontes do governo, que fazem parte da área econômica, já indicaram que os efeitos mais profundos da pandemia na economia do país foram sentidos nas duas últimas semanas do mês de abril e no começo de maio.
Além disso, as movimentações realizadas pelas máquinas de cartão também aumentaram e demonstram uma recuperação, de acordo com os economistas que estudam sobre o assunto.
Um dos dados é o impacto do auxílio emergencial de R$ 600 no consumo das famílias. Cerca de R$ 150 bilhões já foram injetados na economia, cerca de 30% do que foi pago retornou aos cofres públicos para o governo em forma de impostos.
Se o auxílio for estendido por mais duas parcelas, ainda serão pagos cerca de R$ 100 bilhões para serem injetados na economia.
O auxílio emergencial,que está sendo pago pelo governo, foi criado para ajudar trabalhadores informais que foram afetados economicamente pela pandemia do coronavírus.
Inicialmente, seriam pagas apenas 3 parcelas de R$600, porém, como a pandemia se estendeu por mais tempo, o governo decidiu que o auxílio também será prolongado para mais duas parcelas para ajudar os trabalhadores.
O auxílio é pago por meio da poupança social, que é aberta pela Caixa Econômica automaticamente, o dinheiro é depositado e tem data para ser transferido para outras contas, de acordo com o mês de nascimento do trabalhador.