PONTOS CHAVES
- O governo deve estender o pagamento do auxílio até setembro, mas o valor das parcelas vai mudar
- A ideia é que sejam pagas em ordem decrescente, ou seja, R$500, R$400 e por fim R$300
- Apesar dessa extensão, alguns dos beneficiários ainda não tem previsão para receber a terceira parcela.
O governo está estudando prorrogar o pagamento do auxílio emergencial por mais três parcelas, com valores decrescentes de R$500, R$400 e de R$300. Essa ideia ainda está em estudo pela equipe econômica, que deseja lançar a proposta logo após o programa Renda Brasil.
Atualmente, o benefício é pago aos trabalhadores informais com valor de R$600. Podendo chegar a R$1,2 mil para mães de família, solteiras.
No começo, o pagamento seria realizado apenas pelo período de três meses. Porém, a gravidade da crise do coronavírus fez com que o governo começasse a pensar em realizar o pagamento por mais três meses.
Na segunda-feira (22), o Presidente Jair Bolsonaro havia descartado a manutenção do benefício no valor de R$600.
De acordo com um dos componentes da equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, a extensão teria um custo de aproximadamente R$ 100 bilhões.
Cada pagamento de R$ 600 custa aos cofres públicos R$ 51 bilhões. Somadas, as três parcelas em valores decrescentes resultariam em repasses de R$ 1.200.
Terceira parcela do auxílio emergencial
Os beneficiários do Bolsa Família vão terminar de receber a terceira parcela do auxílio emergencial até a próxima terça-feira (30).
Esse grupo segue o calendário regular de pagamento do programa, que é realizado nos dez últimos dias úteis de cada mês, de forma escalonada, de acordo com o NIS (Número de Identificação Social).
Por isso, são os únicos que já tiveram acesso ao terceiro lote de R$600. Os demais ainda aguardam a liberação de um calendário anunciando o repasse.
Calendário da terceira parcela para o Bolsa Família
- Quarta-feira (17) – NIS final 1
- Quinta-feira (18) – NIS final 2
- Sexta-feira (19) – NIS final 3
- Segunda-feira (22) – NIS final 4
- Terça-feira (23) – NIS final 5
- Quarta-feira (24) – NIS final 6
- Quinta-feira (25) – NIS final 7
- Sexta-feira (26) – NIS final 8
- Segunda-feira (29) – NIS final 9
- Terça-feira (30) – NIS final 0
O governo federal e a Caixa ainda não divulgaram o calendário da 3ª parcela para os demais cadastrados pelo aplicativo e site do banco, ou pelo CadÚnico.
Como sacar o auxílio emergencial?
O pagamento vai funcionar como foi na segunda parcela, os beneficiários do Bolsa Família recebem o valor do auxílio por meio do cartão do Programa Bolsa Família, Cartão Cidadão ou por crédito em conta da Caixa.
O saque do dinheiro pode ser realizado no mesmo dia do depósito na agência da Caixa. Para os demais, o dinheiro do auxílio emergencial fica retido em uma conta poupança da Caixa.
São lançados dois calendários, o primeiro mostra quando os depósitos nesta poupança serão feitos, e o outro indica quando estará liberado o saque e transferência.
Cartão de Débito Virtual
No primeiro momento, o auxílio será usado por meio do cartão de débito virtual. Com ele é possível usar os R$600 para realizar a compra pela internet em mais de mil sites e aplicativos, além de poder pagar contas de água e luz.
Para solicitar o cartão é preciso ter o aplicativo da Caixa tem. Após acessar, na tela inicial terá um ícone denominado “Cartão de Débito Virtual” e clicar, após isso, vai abrir uma página como se fosse uma troca de mensagem.
É só clicar na opção “Usar agora meu Cartão de Débito Virtual”. O aplicativo vai solicitar a senha de acesso que você cadastrou para entrar no aplicativo.
Ao informar a senha, aparecerá uma imagem com as informações do seu cartão, como número, nome, validade e código de segurança. Basta digitar corretamente esses dados quando for fazer a compra na loja.
Após a pandemia
O governo pretende implementar o programa Renda Brasil que deve ser lançado logo depois que passar a pandemia do coronavírus.
O valor pago seria de cerca de R$ 250, segundo a fonte. Os detalhes do novo programa ainda estão sendo fechados, mas a ideia é reformular outros benefícios para formar o novo programa.
Há tempos o governo está estudando os programas que considera ineficiente, como o do abono salarial, que faz com que saiam dos cofres públicos cerca de R$19 bilhões por ano.