Florianópolis, Curitiba e Porto Alegre ameaçam fechamento total após nova onda de Covid-19

As cidades de Florianópolis, Curitiba e Porto Alegre já foram consideradas um exemplo no combate à pandemia causada pelo coronavírus. Agora, enfrentam problemas no atendimento às vítimas da doença.

Florianópolis, Curitiba e Porto Alegre ameaçam fechamento total após nova onda de Covid-19
Florianópolis, Curitiba e Porto Alegre ameaçam fechamento total após nova onda de Covid-19 (Foto:Google)

Nesta semana, as três capitais vão voltar a fechar parte do comércio para evitar que o seu sistema de saúde entre em colapso nos leitos de UTI, após o aumento do número de casos. 

Esse aumento foi percebido após a reabertura de comércio, como: shoppings, bares e restaurantes, que foi liberado no último mês. 

Os especialistas do Ministério da Saúde disseram que qualquer ação tomada pelas pessoas só vai ser sentida durante os próximos 15 dias, por causa do tempo de incubação do vírus. 

No dia 23 de maio, Curitiba tinha 936 casos confirmados da doença e 36 mortes por Covid-19. Nesta terça-feira (23), o balanço divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde mostrou que o município tem 2.671 infectados e 116 mortes. 

Essa crescente nos números impactou na ocupação dos leitos de UTI. Dos 223 disponíveis para atendimento de pacientes com covid-19, 75% estão ocupados. Em maio, essa taxa era de 20%. O Hospital do Trabalhador e o Hospital Evangélico Mackenzie, dois dos maiores da capital, atingiram 100% de ocupação.

Em Florianópolis a situação era bem diferente no dia 23 de maio, quando registrava 740 casos confirmados e 7 mortes causadas pelo coronavírus. A capital chegou a ficar 30 dias sem registrar uma caso sequer de óbito

Na segunda-feira (22), o boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde informou que agora são 1.388 casos confirmados e 14 mortes. O que mostra o crescimento de praticamente o dobro de contaminações e mortes. 

Em Porto Alegre foi determinado o fechamento de comércio não essencial, por exemplo, os bares, restaurantes, parques e shoppings.

A decisão foi justificada pelo aumento no número de ocupação de leitos de UTI. Há um mês eram 40 pessoas internadas. Já na segunda-feira, 22, chegaram a 102, com 79% de ocupação. A capital gaúcha tem um total de 2.927 casos confirmados e 68 mortes por coronavírus.