Auxílio emergencial poderá ser prorrogado. Nessa semana, uma nova proposta do coronavoucher foi divulgada. De acordo com fontes do governo, o presidente Jair Bolsonaro está reavaliando a possibilidade de aumentar o benefício para três parcelas: R$ 500 em julho; R$ 400 em agosto e R$ 300 em setembro. As informações ainda não foram confirmadas pelo ministério da economia, mas deverão ser anunciadas ainda nas próximas semanas.
De acordo com os especialistas, o motivo que levaria Bolsonaro a reavaliar sua posição contra o aumento do auxílio está relacionado as pesquisas políticas. Desde que afirmou não concordar com o pagamento no valor de R$ 600, o chefe do estado vem sendo alvo de críticas tendo em vista que a população vivencia uma das piores crises econômicas e de saúde pública da história.
Desse modo, visando reverter o cenário, Bolsonaro estaria se articulando para aumentar o benefício e assim estreitar laço com seus eleitores que estão sofrendo dificuldades ao longo da pandemia. O pagamento pelos próximos três meses seria ofertado até que se fechasse o texto do Renda Brasil, programa de substituição do Bolsa Família.
Sobre o Renda Brasil
Trata-se de um projeto do governo Bolsonaro que tem como finalidade reunir os principais programas sociais ofertados atualmente, como o abono salarial e bolsa família. O pagamento aconteceria para um grupo específico de cidadãos, considerados em situação de vulnerabilidade social, como uma espécie de pacote único.
Para isso, o ministério da economia daria fim aos pagamentos das restituições do imposto de renda e aplicaria uma reforma tributária de modo que pudesse levantar mais fundos para custear o programa.
Até o momento, as medidas, regras e demais informes do projeto não foram anunciadas. Mas fontes do governo esperam que sejam publicadas entre o mês de setembro e outubro.
Sobre o auxílio emergencial
Nesse momento, o governo dará início ao pagamento da terceira parcela para quem se cadastrou em março e para os beneficiários do Bolsa Família. Na sequência, receberão aqueles que se cadastraram até o dia 30 de abril (segunda parcela) e depois o último lote (segunda parcela).