Pequenos empresários poderão contar com novo auxílio ofertado pelo governo federal. Nessa semana, o Ministério da Economia informou que está estruturando uma nova linha de crédito para os empreendedores afetados pela crise do novo coronavírus. De acordo com as informações concedidas, a proposta poderá injetar até R$ 10 bilhões no mercado nacional, ofertando empréstimo para microempresas por meio das maquininhas de cartão de crédito e débito.
A iniciativa foi lançada logo após uma série de críticas referentes aos empréstimos destinados para a categoria. Com a crise econômica motivada pela pandemia, diversos pequenos negócios tiveram suas portas fechadas e com isso, o número de demissões vêm crescendo consideravelmente.
Mediante a situação, o governo anunciou o lançamento de uma linha de crédito para contar a crise. A medida, em validação desde o mês de maio, foi alvo de crítica por inúmeros profissionais, que alegavam não conseguir ter acesso ao benefício, pois os bancos se negavam a conceder os valores.
De acordo com as queixas noticiadas, os empréstimos só estavam sendo liberados para grandes marcas multinacionais, tendo em vista que estas possuem recursos para respaldar os bancos em caso de inadimplência.
Garantia para os bancos
Para poder contornar a situação, o ministério da economia informou que os créditos ofertados pelas maquinhas contarão com a segurança do Tesouro. Isso significa que, mesmo se o cliente não quitar o débito com o banco, a instituição não ficará descoberta uma vez em que a União ficará responsável por repassar o valor.
No entanto, o empreendedor que tiver problemas com os pagamentos, ainda ficará sujeito a ter seu nome publicado nas listas de dívidas, ficando registrado como inadimplente.
Quem terá acesso ao empréstimo para microempresas
Segundo fontes do governo, os empréstimos serão destinados exclusivamente para os trabalhadores autônomos e para micro e pequenas empresas. Será preciso ter um faturamento anual máximo de até R$ 360 mil e as taxas de juros serão iguais a Selic, atualmente fixada em 2,25%. Os valores concedidos irão variar entre R$ 3,2 mil e R$ 30 mil, ofertados entre novembro de 2019 a março de 2020.