Maranhão libera volta do comércio com restrições nesta segunda-feira

Seguindo a tendência de reabertura do comércio colocada em prática em São Paulo, Rio de Janeiro e outras localidades, o setor lojista do Maranhão pode retomar suas atividades a partir de hoje (15), com a aplicação de todas as regras para o combate a contaminação pelo coronavírus.

Maranhão libera volta do comércio com restrições nesta segunda-feira
Maranhão libera volta do comércio com restrições nesta segunda-feira (Imagem: Google)

Parte do comércio já estava em funcionamento no Maranhão, porém ainda não incluía os shoppings e as lojas de rua. Segundo a portaria que autoriza a reabertura, o uso de máscaras é obrigatório dentro dos estabelecimentos, e o atendimento precisa ser limitado a 30% da capacidade total.

Os horários de funcionamento precisam ser alternados e os lojistas precisam higienizar as mãos, produtos e ambientes com frequência.

Os bares, restaurantes e lanchonetes ainda não estão autorizadas a receber clientes para consumir no local. Praças de alimentação, áreas de lazer como cinemas, locais para crianças e academias pertencem fechadas.

A reabertura acontece em meio a críticas de especialistas e do receio que um novo crescimento nos casos de contágios aconteça no estado que ainda tem 88% de subnotificações, de acordo com o professor doutor Antônio Augusto Moura, epidemiologista da Universidade Federal do Maranhão.

Até a última quinta-feira, o Maranhão ultrapassou 55.000 casos do novo coronavírus após registrar 2.172 novas infecções em apenas um dia, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde coletadas pelo G1. O boletim informa que existem no momento 24.802 casos no estado. Em número de confirmações, o Maranhão fica atrás somente de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Pará.

Da mesma forma que acontece em São Paulo e Rio, o governador do Maranhão Flávio Dino, se baseia nos dados sobre ocupação de leitos da rede estadual reservados para pacientes que contraíram o coronavírus. O decreto de reabertura não impede que os prefeitos alterem as regras mais rígidas nos municípios com base nos dados de evolução da doença.

Enquanto isso, o Ceará corre o risco de enfrentar uma segunda onda da doença. O estado tem colhido os efeitos de um bloqueio realizado precocemente que começou em 21 de março. Até o dia 14 de junho, foram registrados 76.833 casos e 4.885 mortes. Porém os novos registros, estão no menor patamar desde o começo de maio.

Na capital Fortaleza, segundo Secretaria Municipal de Saúde, o pico da pandemia foi superado, com o registro de concentração em abril e maio. O comércio voltou a funcionar no município na última segunda, 8.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.