Atenção, investidor! Saiba onde e como investir durante a crise do coronavírus

Como falei no artigo sobre as ações mais indicados para este mês, o mês de junho foi o primeiro do ano a retomar o otimismo dos investidores com relação à bolsa. Caso você esteja pensando em começar a investir neste momento delicado da economia, veja como dar o primeiro passo.

Atenção, investidor! Saiba onde e como investir durante a crise do coronavírus
Atenção, investidor! Saiba onde e como investir durante a crise do coronavírus (Imagem: Reprodução Google)

Com uma reaproximação dos 100 mil pontos durante essa semana, junto a uma desvalorização do dólar, o mercado dos investimento parece mais atrativo daqui para frente.

Porém, são exatamente nestes momentos que os investidores podem baixar a guarda e realizar péssimas escolhas financeiras.

Renda Fixa

Para quem está investindo para prazos mais distantes, os títulos de longo prazo estão ficando muito mais atrativos em relação ao começo do ano.

Nos investimentos é natural que quanto mais distante o vencimento, maiores também as remunerações aplicadas ao capital do investidor.

Porém essa diferença entre juros de curto e longo prazo não é estável, por isso é importante procurar pelos títulos que te paguem mais pelo tempo de investimento.

Um exemplo bem claro disso são os títulos pré-fixados e atrelados à inflação presentes no tesouro direto.

Com taxas fixadas em até 7% ao ano, o investimento pode pagar bem mais do que o CDI para quem levá-lo até o vencimento.

Claro que o motivo desse aumento de atratividade está relacionado ao aumento também da instabilidade econômica, uma vez eventos que não podemos prever podem fazer os juros voltar a subir.

O que deixa clara a importância de diversificar as parte em renda fixa da sua carteira, já que os títulos pós-fixados, mesmo com a rentabilidade menor, também te protegem de grandes oscilações nos juros.

Resumindo, caso a Selic continua em queda pelo tempo que o Bacen vem anunciando, o maior potencial de rentabilidade estão nos títulos pré-fixados e atrelados à inflação.

Com destaque para aqueles com os prazos maiores, mesmo que o investidor pretenda solicitar o resgate antecipado. Já que com a possível queda nos juros fará com que o valor deles seja muito superior.

Se a queda na Selic se repetir assim como 2019, títulos como Tesouro IPCA+ e Prefixado voltaram a ter rentabilidades acima dos dois dígitos.

E mesmo se isso não acontecer, o investidor pode levar um título de 7% ao ano até 2026 e continua extremamente atrativo.  

Renda Variável

Com o aparente retorno aos 100 mil pontos, pode parecer um ótimo neg[ocio aumentar o investimento nas ações brasileiras.

Mesmo assim é importante lembrar que o rompimento do patamar de 100 mil pode não ser tão rápido, se olharmos para 2019 vamos ver que existe uma força de realizações intensa nesse nível

De maneira mais clara, quando o índice chega muito próximo aos 100 mil pontos, vários investidores começam a vender suas ações para realizar o lucro, o que derruba novamente o índice.

Tudo isso aumenta a necessidade de precaução, ainda não sabemos como as empresas vão reagir em possíveis eventos políticos e com a chegada das eleições nos EUA.

Por isso o foco de muitos fundos e gestores continua sendo nas empresas de varejo com forte presença on-line, principalmente nas que conseguem gerar mais caixa e com uma margem de lucro maior.

Resumindo, mesmo com a volta parcial aos patamares do começo do ano, ainda existem muitos fatores políticos que ninguém pode prever.

Ainda é um tiro no escuro apostar em empresas que dependem de fatores externos como dólar, petróleo etc.

Sendo assim, a escolha segura continua sendo investir nas empresas que podem sobreviver melhor a um isolamento prolongado e que consigam suportar um aumento de custos e impostos no futuro.

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