Nova oportunidade de crédito na praça. Mediante a crise econômica ocasionada pelo novo coronavírus, o Santander vem inovando seus serviços e passou a oferecer o ‘home equity’. Trata-se de uma modalidade de empréstimo que permite que o credor coloque seu imóvel como garantia. Ao longo do pagamento das parcelas, a instituição torna-se proprietária do bem, que tende a ser quitado gradativamente até que todo o valor seja devolvido.
O serviço já está disponível nas unidades bancárias do Santander e permitirá que milhares de brasileiros solicitem recursos financeiros durante essa fase da pandemia. De acordo com a administração da instituição, visando o contexto de crise econômica, a proposta almeja oferecer uma maior necessidade de liquidez para pessoas físicas e jurídicas.
Responsável pelo projeto, Sandro Gamba, diretor imobiliário do Santander, afirma que a modalidade permitirá, entre outras coisas, a redução da burocracia nesse produto, tornando-o mais acessível para os clientes da marca.
Além disso, ele reforça que trata-se de uma modalidade pouco aplicada no país, o que permitirá um destaque em comparação as demais instituições.
“Não é um produto plenamente conhecido, por isso nesses últimos dois meses uma das prioridades é potencializá-lo”, disse Gamba em entrevista ao Valor Econômico.
Como funcionará o home equity no Santander
Os clientes que solicitarem o produto terão até 20 anos para poder quitar o valor total emprestado. Além disso, o financiamento pode ser de até 60% em relação ao preço do imóvel e estará disponível para aplicações em qualquer finalidade.
Ao dar entrada no pedido do empréstimo, a resposta de aprovação varia entre 9 e 35 dias e se aprovada o depósito é feito automaticamente.
“À medida que aumenta o volume, atingiremos mais eficiência. Há oportunidade de redução do tempo a partir de melhorias operacionais, na plataforma e no registro do imóvel como garantia”, explicou o gestor.
Gamba, por fim, deixou claro que além de fomentar a economia e incentivar a rotatividade financeira, o Santander deseja também estreitar laços com o setor imobiliário e tem projetos futuros para o desenvolvimento desse mercado.
“Não estamos participando apenas como agente financeiro, mas da estruturação dos projetos, com maior relevância no ciclo completo do mercado imobiliário”.