Após semanas de portas fechadas, shoppings cearenses voltam a funcionar. Nessa segunda-feira (8), os centros de compras em Fortaleza deram início ao processo de retomada de suas atividades. A liberação foi concedida pela prefeitura municipal, mas só pode ser feita mediante o cumprimento de uma série de regras de higienização e segurança. Cada hall tem uma limitação diária de clientes e não pode, por exemplo, permitir o consumo de alimentos.
Sendo o primeiro dia de reabertura pós pandemia, os shoppings apresentaram uma capacidade de atendimento de 30%, operando com serviços específicos. Nem todas as lojas foram abertas e as praças de alimentação apresentam regras de funcionamento.
Entre as medidas já em vigor, há a distribuição gratuita de álcool em gel em paredes e corredores dos andares. Além disso, os vendedores precisam atuar de máscaras.
No que diz respeito ao distanciamento social, as lojas precisam respeitar a quantidade máxima de clientes de acordo com o tamanho do espaço. Cada atendente só deve recepcionar uma pessoa por vez. As unidades também precisam fornecer produtos de higienização e não devem desrespeitar o limite imposto pela administração de cada shopping.
Por fim, os malls também estão contando com equipamentos de termografia infravermelha. No Shopping Iguatemi, considerado um dos principais da cidade, os clientes que forem acessar pela Avenida Washington Soares devem parar para medir a temperatura. A leitura é feita por um monitor e caso haja algum indício de febre a pessoa precisará retornar a sua casa.
Expectativa dos lojistas em Fortaleza
Felipe Queiroz, gerente de uma loja de moda, afirmou saber que o momento ainda é difícil e que a retomada total será gradativa, mas disse não perder o otimismo para com esse processo. “Depois de um tempo afastado, o que a gente pode esperar é que seja um retorno bom e que, acima de tudo, seja tranquilo com relação à contaminação“, diz.
Ele explicou que não só os clientes devem se proteger, como também os vendedores e por isso sua equipe estará passando por treinamentos. “É uma experiência nova para todo mundo. A gente está se acostumando a uma nova forma de venda, sem contato. Geralmente, varejo em shopping precisa ter contato maior com cliente”.
Já o superintendente do Iguatemi, Wellington Oliveira, reforça que a população precisará também cumprir com o seu papel, obedecendo as normas aplicadas, mediante agentes fiscalizadores. “Na praça de alimentação, o consumo no local está proibido. Inclusive, dentro do shopping está proibido o consumo de alimentos. Pode comprar aqui, mas tem que consumir fora”, explica.