Novas mudanças estão sendo implementadas pelo governo federal mediante a pandemia do novo coronavírus. O presidente Jair Bolsonaro compartilhou nesta segunda-feira (11), a inclusão de novos serviços enquadrados na categoria de essenciais na quarentena.
Através de novo decreto, o presidente incluiu as academias, salões de beleza, cabeleireiros e barbearias como atividades essenciais durante o cenário atual de pandemia do novo coronavírus.
Sendo assim, com a inclusão destes novos setores, eles se tornam essenciais e podem ficar abertos, mesmo nas cidades onde há decretos que detalham medidas mais rígidas de isolamento social da pandemia.
De acordo com o presidente, estes estabelecimentos são considerados questões de saúde e higiene, sendo necessário para abertura.
“A questão da vida tem de ser tratada paralelamente com os empregos. Sem economia não tem vida, não tem médico, não tem material para hospital”, disse.
Vale lembrar que anteriormente Bolsonaro já incluiu igrejas e lotéricas como atividades essenciais no final de março. Logo no início da pandemia foram definidos estes estabelecimentos como essenciais: supermercados, farmácias e serviços de saúde, produção e transmissão de energia e combustível.
As inclusões de novos setores foram realizadas com o passar do tempo. Na semana passada, depois de encontro com empresários, o presidente Bolsonaro também decretou que fossem inclusos como essenciais: a produção industrial e a construção civil.
Ainda foi detalhado que novas áreas devem entrar no rol de atividades essenciais nas próximas semanas. Estas ações são tomadas pelo presidente para tentar contornar a decisão do STF, o Supremo Tribunal Federal.
O órgão determinou que a decisão sobre o fechamento dos comércios, serviços e empresas devem ser tomadas pelos próprios estados e municípios. Mas Bolsonaro não se agradou da decisão.
Quando questionado por jornalistas, o presidente destaca que as ações não estão sendo feitas para bular ações, mas sim para preservar a saúde, pois, para ele é considerada “vida”.
“Decisão de fechar o comércio pertence ao respectivo governador ou prefeito. A minha responsabilidade nós temos feito”, pontua.