Pagamento da 2° parcela do auxílio emergencial deverá ser definido na próxima semana. Nessa quinta-feira (23), o ministro da cidadania Onyx Lorenzeti, informou que não poderá realizar a antecipação do coronavoucher. A nova rodada começaria a ser liberada no dia 27 de abril, mas foi suspensa até que o ministério da economia aprove a concessão de novos recursos.
Em seu comunicado, Onyx garantiu que o novo cronograma já está sendo feito e deverá ser publicado a partir da próxima segunda-feira (27). De acordo com ele, é preciso que haja uma reunião com os representantes econômicos para contabilizar a despesa gasta com os novos cadastros.
“No início da semana que vem, vai se estabelecer o cronograma da segunda parcela e algumas pessoas vão receber a primeira e a segunda parcelas juntas“, informou em entrevista ao programa Brasil Urgente.
O representante explicou que o número de solicitações foi maior do que a quantia prevista inicialmente. Somente nos últimos dias, foram realizados mais de 32 milhões de cadastros.
Até o momento, o auxílio foi pago para cerca de 9,5 milhões de pessoas presentes no Cad-Único e mais 13,3 milhões pelo aplicativo Caixa Auxílio Emergencial e pelo site auxilio.caixa.gov.br.
Falta recursos para concluir a primeira parcela
Questionado sobre a nova distribuição de verba para custear a medida, o ministro alegou que foram solicitados mais R$ 20 milhões ao ministério da economia, pois não há mais dinheiro em caixa para pagar os novos beneficiários.
“As projeções dos institutos era da ordem de 7 milhões de invisíveis, já estamos com mais de 20 milhões“, disse.
Para o recurso ser aprovado, o presidente Jair Bolsonaro deverá assinar uma medida provisória.
O texto foi enviado para ele na noite desta quinta-feira (23) e deverá ser validado ainda hoje. QuanTo aos novos valores que serão necessários para a segunda e a terceira rodada, o governo ainda precisará avaliar as projeções econômicas para saber como irá custear.
Sobre o auxílio emergencial
Trata-se de uma medida que tem como finalidade minimizar os efeitos da crise do covid-19. O valor varia entre R$ 600 e R$ 1.200 e vem sendo ofertados para aqueles que tenham uma renda per capita de até R$ 522, trabalhadores autônomos, desempregados, beneficiários do Bolsa Família e mais.