Golpe com cartão de débito: saiba como se prevenir e evitar grandes danos

Novo golpe na praça. Nessa semana, o portal G1 relatou o caso de um leitor que foi furtado por meio de uma corrida de aplicativo, realizada pelo 99 pop. Durante a situação, o entrevistado alegou que ao pagar a corrida pela maquininha, em seu cartão de débito, teve um valor muito acima da taxação final, sem possibilidade de renegociação. Mediante a essa situação, o texto abaixo exibirá um guia para você tomar cuidados na hora de utilizar seu cartão de débito.

Golpe com cartão de débito: saiba como se prevenir e evitar grandes danos (Imagem: Reprodução - Google)
Golpe com cartão de débito: saiba como se prevenir e evitar grandes danos (Imagem: Reprodução – Google)

Diferentemente da função crédito, que pode ter suas compras canceladas e contestadas, a função débito é mais suscetível a golpes como este. Por meio dela, os criminosos conseguem fazer transferências diretas para suas contas, tornando mais difícil a vida da pessoa fraudada.

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Desse modo, ao utilizar a ferramenta, é preciso ficar atento há algumas questões. Antes de mais nada, na hora de digitar a senha é importante verificar se o valor digitado condiz com o pagamento que deseja realizar.

Além disso, sempre opte pela opção de envio ou impressão do recibo, para que possa utiliza-lo como um comprovante de pagamento.

Outra ação necessária é verificar a procedência do vendedor na praça, a fim de saber se há queixas ou não em seu nome. No caso de compras online, o recomendado é sempre utilizar a função crédito, para evitar possíveis stress.

Por não poder ter um acesso de comunicação mais direto com a marca ou serviço presente nas plataformas digitais, especialistas recomendam que a função de débito seja suspensa, até mesmo a nível de registro de dados pessoais do titular.

Quanto a isso, é válido ter atenção onde está depositando informações como numeração de cartão, CPF, nome e data de nascimento. Pois há muitas quadrilhas que usam de programas de hacker para ter acesso aos dados e utiliza-los para compras e criação de empresas falsas, por exemplo.

Por fim, mantenha sempre um canal de comunicação com sua instituição financeira, de modo que possa informa-la qualquer possível transtorno e vá em busca de seus direitos, seja com a mesma ou, se necessário, um advogado especialista.

Posicionamento do 99 sobre o golpe com cartão de débito

Questionado pelo portal G1, a startup alegou, por texto, que está ciente da situação, disponível para auxiliar a vítima e irá reforçar seus sistemas de segurança:

A empresa lamenta profundamente essa experiência reportada pela. Assim que tomamos conhecimento do caso, bloqueamos o motorista enquanto o caso é apurado. Estamos disponíveis para colaborar com as investigações da polícia.

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A 99 esclarece ainda que é uma plataforma que conecta motoristas e passageiros por meio de seu aplicativo. Os condutores podem escolher seus horários, se atuam em outras plataformas de transporte e também se possuem ou não maquininha de cartão. A empresa consegue mapear, rastrear e agir em cima dos pagamentos feitos por meio do app, ou seja, quando o cartão está cadastrado para pagamento automático no sistema. Quando o passageiro opta por pagar diretamente ao motorista, que é um profissional autônomo, dentro do carro, a companhia recomenda que ele verifique o valor da cobrança e se atente para qualquer alteração, como o faria em qualquer estabelecimento.

Em situações como essa, a empresa orienta que passageiro ou passageira reporte imediatamente pelo telefone 0300 3132 421 para que medidas corretivas sejam adotadas.

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Eduarda AndradeEduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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