Aposentados e pensionistas do INSS com renda superior ao piso, começaram a receber seus auxílios de janeiro com o reajuste do salário mínimo. O pagamento teve um acréscimo de 4,48%, sendo definido de acordo com à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), acumulado de janeiro a dezembro de 2019. A rodada de liberação teve início nessa segunda-feira (3) e se estenderá ao longo das próximas semanas.
A ordem de pagamento varia de acordo com a numeração final do cartão do INSS. Ao longo dessa semana, todos os grupos foram beneficiados.
Sendo que o prazo final foi na sexta-feira (7) para os cadastrados de número 5 e 0. Todos têm até 60 dias para retirar o dinheiro da conta.
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Inicialmente, o piso nacional do mês de janeiro estava em R$ 1.039. Entretanto, no último dia 14 o presidente Jair Bolsonaro comunicou um acréscimo de R$ 6.
Segundo ele, a estimativa do INPC, feita por sua equipe econômica, ficou inferior ao valor real aferido, por isso o mínimo teria o reajuste.
É válido ressaltar que o INSS utiliza o valor como referência para determinar o pagamento de todos os seus auxílios, seja por aposentadoria ou pensão.
Confira a tabela de reajustes do INSS 2020:
A tabela a seguir considera o mês de início de recebimento do salário, com aumento proporcional.
Data de início de benefício | Reajuste proporcional (%) |
Até janeiro de 2019 | 4,48 |
Em fevereiro de 2019 | 4,11 |
Em março de 2019 | 3,55 |
Em abril de 2019 | 2,76 |
Em maio de 2019 | 2,14 |
Em junho de 2019 | 1,99 |
Em julho de 2019 | 1,98 |
Em agosto de 2019 | 1,88 |
Em setembro de 2019 | 1,76 |
Em outubro de 2019 | 1,81 |
Em novembro de 2019 | 1,77 |
Em dezembro de 2019 | 1,22 |
Aqueles que recebem até o salário mínimo começaram a ter o valor depositado em suas contas na última semana.
No que diz respeito aos pagamentos de janeiro, a quantia foi de R$ 1.039, tendo em vista que era o salário em vigor durante o período. Apenas a partir de março subirá para R$ 1.045.
Ao se pronunciar sobre as modificações, Bolsonaro informou que os próximos reajustes deverão levar em consideração, prioritariamente, o valor das aposentadorias. Segundo o presidente, o benefício não pode ser inferior a inflação.