A partir desta segunda-feira (9), o Banco do Brasil (BB), passou a oferecer aos seus clientes a contratação de financiamento imobiliário, os juros cobrados vão de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A diminuição nas tarifas fez com que muito mais brasileiros sonhasse em finalmente comprar a casa própria.
O Banco vai oferecer duas opções de correção do saldo devedor. A primeira é a Taxa Referencial (TR), na qual é usada como uma taxa de juros de referência da economia brasileira. Essa taxa já é utilizada pelo banco e atualmente está zerada. Isso significa que é utilizado predominantemente um parâmetro já estabelecido pelo banco.
A segunda opção é nova e está atrelada ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a variação de preços para o consumidor final.
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As duas linhas de créditos serão feitas pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e na carteira hipotecária.
Terão acesso a esse novo modelo de financiamento os clientes do banco da categoria private e estilo. Esses poderão escolher a correção do saldo devedor por meio do IPCA que está disponível nas agências.
As taxas de juros do Banco do Brasil se iniciam em 3,45% ao ano mais o valor do IPCA que não é fixo. Porém essas taxas podem sofrer variação de acordo com o prazo da operação e o relacionamento do cliente com o banco.
O modelo de financiamento que será usado é o de sistema de amortização constante (SAC), nessa modalidade as prestações tem o seu valor decrescente.
A linha de crédito oferecido é válido para comprar a casa própria usando o sistema SFH com valor de até 1,5 milhão de reais.
Para imóveis que estejam acima desse limite será utilizada a carteira hipotecária para a realização do financiamento.
Por essas linhas de crédito serão financiados até 70% do valor do imóvel residencial pelo prazo de até 180 meses, totalizando 15 anos. O banco permite que os clientes utilizem o seu saldo do FGTS para a modalidade de SFH.
Essa alternativa de trazer a variação do IPCA para a taxa de juros dos imóveis foi lançado pela Caixa Econômica Federal, em agosto deste ano, e agora foi aderida pelo BB.
Os bancos privados brasileiros como Itaú e Bradesco, ainda não ofertam esse produto aos seus clientes.