O Governo Federal informou que adiará o pagamento do PIS/PASEP 2021. Dessa maneira, os pagamentos serão efetuados no próximo ano. Essa medida visa manter as contas da União e não ultrapassar o limite de gastos.
Os trabalhadores que iriam receber o PIS/PASEP 2021 só poderão ter acesso ao valor em 2022. Para esse grupo vale o período que foi trabalhado em 2020.
Porém, aqueles que trabalharam entre os anos de 2018 e 2019 irão sacar os valores disponíveis até o mês de junho deste ano.
Esse grupo, que ainda não fez a retirada do valor, poderá sacar até o dia 30 de junho. O governo informou que o pagamento não foi totalmente encerrado. Porém, quem não fizer a retirada terá o valor travado.
De acordo com os dados divulgados pela Caixa Econômica Federal, banco responsável pelo pagamento do abono salarial PIS, cerca de 887 mil pessoas ainda não sacaram a quantia. Com isso, existe um recurso de R$ 625 bilhões.
Segundo o Banco do Brasil, responsável pelo pagamento do Pasep, 208 mil trabalhadores não efetuaram o saque do abono em 2018 E 2019. Com isso, há R$ 96 milhões disponíveis para saque neste ano.
O pagamento do PIS/PASEP 2021 é anual e é destinado aos trabalhadores de carteira assinada que possuem uma renda mensal máxima de até dois salários mínimos. O saque ocorre entre os meses de junho e julho.
Porém, devido à pandemia de Covid-19 e a crise econômica gerada pela doença, o governo decidiu adiar a concessão. Dessa maneira, o pagamento do PIS/PASEP 2021 ficará para fevereiro do próximo ano.
É importante lembrar que para receber o abono salarial é necessário atender a alguns requisitos. Além da renda mensal já falada, também é necessário ter trabalhado, no mínimo 30 dias, com carteira assinada no ano base.
Outro requisito é estar inscrito no PIS há, pelo menos, cinco anos e ter os dados informados corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). O valor máximo recebido é de um salário mínimo. Sendo assim, para os saques do ano base 2018 e 2019 o valor será de R$ 1.045.
O valor que seria pago aos trabalhadores neste ano ficará sob encargo das prestações do Benefício Emergencial (BEm), relativo ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda que será reeditado.