O Programa Nacional de Imunização foi atualizado e agora as pessoas com HIV/aids também fazem parte do grupo prioritário na vacinação contra COVID-19. A inserção desse novo grupo aconteceu por meio de nota técnica.
As pessoas portadoras do vírus HIV passaram a ser consideradas grupo prioritário para a vacinação contra COVID. Isso porque, a doença foi caracterizada como uma comorbidade.
Dessa maneira, quem convive com a doença e possui entre 18 e 59 anos receberá o imunizante após os idosos a partir de 60 anos.
As pessoas portadoras da doença terão os dados incluídos, de forma automática, no Conecte-SUS. Porém, aqueles que não tiverem os dados cadastrados poderão comprovar a condição, por meio de relatório médico, exames, receitas de antirretrovirais e prescrição médica.
Plano Nacional de Imunização
O Ministério da Saúde incluiu esse novo grupo no Plano Nacional de Imunização. Dessa maneira, os Estados e municípios devem seguir a lista de prioridade, conforme a sua composição populacional. A ordem da vacinação contra COVID foi alterada, ficando assim:
- Idosos a partir de 60 anos;
- Pessoas com comorbidades entre 18 e 59 anos;
- Pessoas com deficiência permanente;
- Pessoas em situação de rua;
- População privada de liberdade;
- Funcionários do sistema de privação de liberdade;
- Professores do ensino básico;
- Trabalhadores da educação;
- Forças de segurança e salvamento;
- Forças armadas;
- Trabalhadores do transporte;
- Caminhoneiros;
- Portuários;
- Trabalhadores industriais.
Vacinação contra COVID no Brasil
De acordo com os dados informados pelo Ministério da Saúde, o Brasil já aplicou a primeira dose da vacina contra a Covid em 16.086.730 pessoas. Essa informação foi anunciada na última segunda-feira (29).
Esse quantitativo representada 7,5% da população brasileira. Apenas 4.794.565 receberam a 2ª dose, o que equivale a 2,2% do povo. Sendo assim, até as 17h15 do dia 29 de março o país já tinha administrado 20.881.295 doses dos imunizantes.
É importante lembrar que a Campanha de Vacinação já dura mais de dois meses. Outro ponto informado pelas secretarias estaduais de Saúde, apenas 30% dos que tomaram a primeira dose do imunizante receberam a 2ª dose.
Atualmente, o país está aplicando as vacinas CoronaVac e a de Oxford/AstraZeneca. A primeira é da farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Até o momento, foram entregues 19,3 milhões de doses da CoronaVac e 4 milhões da Oxford/AstraZeneca.