As parcelas do novo auxílio emergencial 2021 terão um valor variável. As famílias contempladas irão receber entre R$ 150 e R$ 375. A maior parte dos contemplados irão receber R$ 250, segundo o ministro da Economia.
De acordo com os pesquisadores do Insper, Naercio Menezes Filho e Bruno Komatsu, esses valores não são suficientes para suprir as necessidades básicas das famílias.
Os pesquisadores afirmam que o valor do novo auxílio emergencial 2021 não consegue cobrir a linha de pobreza em nenhum dos 27 Estados brasileiros.
A média de R$ 250 é muito inferior ao valor dos itens básicos de alimentação, higiene e limpeza que as famílias necessitam. Isso porque, com a alta da inflação, esses itens estão a cada dia mais caros.
Dessa maneira, o pagamento do novo auxílio emergencial 2021 será muito pouco na economia. Sendo assim, caso os brasileiros permaneçam em casa, como recomendado pelo Governo, o cenário econômico não terá muita mudança.
Diante disso, fica evidente que o novo auxílio emergencial 2021 não será capaz de possibilitar o resguarde dos brasileiros diante da pandemia. Sendo assim, os brasileiros precisarão buscar outra fonte de renda capaz de suprir as necessidades de sua família.
Para definir os itens básicos alimentícios, a pesquisa do Insper considera a ingestão das calorias necessárias em um dia para um indivíduo. Além disso, inclui outros itens básicos para higiene pessoal e limpeza da casa.
Sendo assim, nas regiões onde o valor dos itens é mais barato, como na zona rural de Rondônia, Amazonas, Roraima, Pará, Amapá e Tocantins, o valor mínimo calculado por pessoa é de R$ 154.
Sendo assim, para uma família composta por quatro pessoas que possuem um rendimento de um salário mínimo a renda per capita fica em R$ 275. Sendo assim, nesses locais o rendimento fica acima da linha da pobreza.
Porém, nas áreas urbanas dos mesmos Estados, a linha da pobreza fica acima de R$ 300. Nessa situação, para o sustento básico de uma família de quatro pessoas é necessário receber mais que um salário mínimo.
Dessa maneira, com o rendimento mensal de R$ 1.100, essa família que reside nas áreas urbanas de Rondônia, Amazonas, Roraima, Pará, Amapá e Tocantins vive abaixo da linha de pobreza.