Caixa Econômica Federal finaliza os calendários de pagamento do auxílio emergencial. Nessa quinta-feira (18), o presidente da instituição bancária informou que os cronogramas para a concessão da nova rodada já estão prontos. De acordo com ele, as datas serão entregues ao Congresso Nacional para a validação do presidente e demais parlamentares.
Em entrevista concedida pela internet, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, informou que os calendários de pagamento do auxílio emergencial 2021 já estão prontos. De acordo com ele, a instituição preparou o cronograma levando em consideração os cuidados de aglomeração para evitar o contágio da covid-19.
As datas, no entanto, ainda não podem ser anunciadas pois é preciso que o governo federal as aprove. A previsão é de que a primeira parcela seja concedida já em abril e a última se encerre em agosto. Ao todo, a equipe econômica pública deverá disponibilizar quatro pagamentos.
“Do ponto de vista técnico, estamos preparados desde 2020, fazendo esse equilíbrio entre o pagamento nas agências e no digital, tendo como objetivo básico ajudar as pessoas a receber os recursos e evitar aglomeração”, declarou Guimarães.
O gestor explicou ainda que o pagamento contemplará 45,6 milhões de brasileiros. O modelo de prestação será o mesmo adotado no segundo semestre de 2020, com calendários escalonados para os trabalhadores informais e com o cronograma habitual do Bolsa Família para os participantes do programa social.
Sobre o auxílio emergencial 2021
A proposta foi validada pelo presidente Jair Bolsonaro nesta semana e também aceita nas demais instancias administrativas federais. Desse modo, o ministério da cidadania dará início agora ao processo de triagem para a seleção dos contemplados.
De modo geral, serão aceitos:
- trabalhadores informais ou beneficiários do Bolsa Família
- pessoas com renda familiar mensal de até três salários mínimos (R$ 3.300)
- pessoas com renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 550)
- pessoas que receberam o auxílio emergencial em 2020
Os valores irão variar entre R$ 150 e R$ 375, a depender da situação familiar de cada cadastrado. A quantia mínima será ofertada para quem reside sozinho e a máxima para as mães de família solteiras.