Brasil recua para a fase vermelha da pandemia e população precisa reajustar as contas. As expectativas de que 2021 seria melhor economicamente estão cada vez mais rasas. Com os leitos de UTI’s lotados e parte significativa dos estados em lockdown, o país regride novamente. Para a população, a grande preocupação tem sido como manter as contas, diante da inflação e desemprego.
Não bastasse a crise sanitária que vem matando mais de 2 mil pessoas diariamente na pandemia, o brasileiro precisa passar por mais um período de reajuste financeiro.
Para a classe média e alta, o principal problema tem sido a inflação, fazendo com que os gastos se tornem ainda maiores. Já para os mais pobres, o medo circula sobre a possibilidade de não se alimentar.
Projetos sociais garantem renda temporária
Entre as medidas que poderão auxiliar quem se encontra em vulnerabilidade social, está a concessão do novo auxílio emergencial com um valor entre R$ 150 e R$ 375. Há ainda os pagamentos do Bolsa Família que também passará pela extensão de renda do coronavoucher.
Com os benefícios em mãos, a população deve priorizar a compra de parta da cesta básica para garantir a alimentação de suas famílias. Pesquisas do Dieese mostraram que, o valor dos abonos garante apenas 23% dos insumos.
Diante da falta de opções, procurar por produtos ainda mais baratos e reduzir a lista da feira são as únicas alternativas ao longo do período de lockdown.
Reajuste nas contas
Já para quem tem a carteira assinada, mas está sentindo o peso da crise, uma organização nas contas será necessária. Despesas referentes a água, luz, aluguel e condomínio devem ser priorizadas neste momento.
Uma alternativa que pode auxiliar na redução dos gastos é a inclusão nos projetos que garantem a tarifa social, fazendo com que as parcelas fiquem mais baratas.
Há ainda uma organização na quitação de impostos, como IPTU, IPVA que podem resultar em multas e aumento do orçamento devido aos atrasos.
Benefícios previdenciários e federais
Por fim, outra opção para a complementação da renda é a solicitação de benefícios como o auxílio doença, pensão por morte ou BPC, para quem enfrentou problemas de saúde ou a perda de algum familiar.
O governo estará antecipando ainda o 13º salário do INSS e o abono PIS/PASEP ao longo das próximas semanas.