Salário mínimo tem aumento de R$43 para 2021 e pode ficar ainda MAIOR

Nesta semana, o governo de Jair Bolsonaro propôs um aumento de R$43 para o salário mínimo no próximo ano, sendo assim sairia de R$1.045 para R$1.088. A quantia foi inclusa para votação. 

Salário mínimo tem aumento de R$43 para 2021 com possibilidade de ganho MAIOR
Salário mínimo tem aumento de R$43 para 2021 e pode ficar ainda MAIOR (Foto: Google)

O salário mínimo é o piso para os trabalhadores do país e também é usado como base das aposentadorias.

O valor está na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que foi apresentada pela equipe econômica na terça-feira (15), e foi aprovada na quarta-feira (16) pelo Congresso Nacional.

A LDO é a base para os gastos do governo no ano seguinte, seguindo o teto de gastos. 

Apesar disso, há chances do salário mínimo fixado estar abaixo e acabar tendo um novo aumento depois.

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em suas estimativas informou que é provável que o salário fique perto dos R$1.093.

Essa diferença pode acontecer, pois, de acordo com a Constituição Federal, o salário mínimo deve ter reajuste todo ano para ao menos recompor a inflação do ano anterior.

No entanto, a inflação só é divulgada depois que o ano acaba, em meados de janeiro.

Porém, o governo precisa de um novo salário mínimo para começar a valer em janeiro, por isso são realizadas as projeções, que estão abaixo do que os economistas acreditam que realmente aconteça.

O indicador usado para os reajustes é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A proposta do governo está trabalhando com a variação de 4,1% no INPC até o encerramento deste ano, de acordo com a equipe econômica.

Essas projeções de mercado acreditam que o INPC terá uma alta de 4,3%, e aumentam a cada semana.

Essas projeções são recolhidas toda semana pelo Banco Central para elaborar o Boletim Focus, que reúne as expectativas de bancos, consultorias e analistas para os indicadores econômicos do país. 

Os economistas apontam que a disparada de preços dos alimentos nos últimos meses, junto com o reajuste de última hora como o da conta de luz, a inflação no final do ano vai ser maior do que o imaginado antes.