Segurados do INSS passarão a fazer suas perícias online a partir da próxima semana. Para quem estiver participando do projeto piloto gerenciado pelo Instituto Nacional do Seguro Social, o início das avaliações de saúde feitas em plataformas digitais está marcado para a próxima segunda-feira (16). Segundo o órgão, a atividade se manterá até o dia 31 de janeiro e tem como finalidade modificar o sistema de funcionamento dos exames. Saiba como vai funcionar.
As perícias online do INSS foram desenvolvidas diante da necessidade do isolamento social, estipulado a partir do covid-19.
Com os segurados impedidos de irem até as agências do instituto, foi necessário criar uma nova forma de fazer as avaliações médicas para autorizar a concessão dos benefícios.
Como vai funcionar?
Inicialmente a atividade será aplicada apenas para um grupo específico, por meio de empresas parceiras que contarão com profissionais de saúde para a realização das avaliações.
O protótipo funcionará da seguinte forma: a empresa deverá ter um médico parceiro responsável pela avaliação e aplicação dos exames.
Durante a consulta, feita através do tele atendimento, o profissional de saúde deverá realizar todos os testes solicitados pelos peritos do INSS.
Depois da conclusão do procedimento o perito que também acompanhou a avaliação pela plataforma dará sua consideração para determinar se o benefício, como o auxílio doença, poderá ser concedido ou não.
Há ainda a possibilidade do segurado ser convidado para comparecer até uma agência no caso de restar dúvidas quanto ao seu quadro clínico.
INSS em período de transição
Com o covid-19 os serviços previdenciários precisaram passar por uma série de alterações. Atualmente parte significativa dos atendimentos estão sendo feitos somente pela internet. No caso das perícias, a realização online se deu mediante a um pedido do TCU (Tribunal de Contas da União) visando diminuir os riscos de contaminação pela pandemia.
O INSS foi obrigado a corresponder a solicitação por meio da publicação de uma portaria da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, informando concordar com a medida e garantindo a “necessidade de ajustes no protocolo formalizado no dia 7 de outubro, especialmente no que diz respeito à atuação do médico do trabalho”.
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