Em coletiva de imprensa, o Governador de São Paulo – SP, João Dória anunciou que a aula presencial da rede básica de ensino deve ser retomada nos próximos meses. No entanto, esclareceu que as prefeituras são livres para aceitar a proposta.
As aulas presenciais têm permissão para retornarem a partir de dia 7 de outubro para o ensino médio e 3 de novembro para o ensino fundamental.
No entanto, o governador Doria ressalta que cada prefeitura tem autonomia para decidir se deve retomar ou não o ensino nessas datas. Caso decidam pelo retorno, devem criar um plano que assegure a saúde de todos.
“Evidentemente, vamos respeitar a autonomia dos prefeitos para autorização da abertura nas suas cidades”, disse o governador.
Recomendações do governo estadual
Cada escola que decidir retornar as atividades deve criar seu próprio plano de retomada. Contudo, algumas medidas indicadas pelo estado devem ser seguidas:
- Nos anos iniciais a capacidade máxima de alunos a ser respeitada é de 35%.
- No ensino fundamental e médio a capacidade é de 20%.
- Se o estudante ou o professor possuir alguma doença crônica é sugerido que ele não frente o espaço escolar.
Atividades liberadas na capital
Dias antes do governador vir a público divulgar a liberação da volta do ensino presencial no estado, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, havia dado uma coletiva de imprensa sobre a educação na cidade.
Na coletiva, Covas autorizou que as escolas, públicas e privadas, de São Paulo abrissem suas portas para receber os alunos para atividades extracurriculares (aulas de línguas e música, por exemplo).
Essa medida é válida a partir do dia 7 de outubro. Nessa mesma data as aulas presenciais do ensino superior podem ser retomadas.
A reabertura não é obrigatória, nem ao aluno, nem a escola. Mas, se a instituição decidir reabrir, deve seguir as mesmas medias que o estado agora estabeleceu.
Sindicatos contra a volta as aulas
No início do mês de setembro quatro sindicatos ligados (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de SP, Centro do Professorado Paulista, Sindicato dos Funcionários e Servidores da Educação do Estado de SP, Federação dos Professores do Estado de SP) à educação entraram com ação contra o retorno.
No documento eles pedem que as aulas presenciais sejam retomadas apenas quando houver, efetivamente, garantia da saúde de todos os envolvidos no ensino.
Naquele momento, em resposta, a Secretaria de Educação afirmou que estava trabalhando para realizar um retorno seguro e até mesmo já havia adquirido máscaras, entre outros insumos.