O estado do Ceará novamente é destaque na educação fundamental. Em 2007, o estado nordestino se destacou pela primeira vez, de lá para cá já são 12 anos superando metas e sendo líder no Ideb brasileiro. No entanto, o país como um todo ainda precisa avançar mais para alcançar os 6,0 pontos pretendidos até 2022.
O estado do Ceará vem ano após ano sendo destaque no quesito educação, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica em 2005 era de 2,8, já em 2019 o Ideb registrado foi de 5,2 e a meta era 5,0.
No site IDEB é possível fazer a consulta dos índices do Brasil como um todo, de um determinado estado ou município e até mesmo de uma escola.
Ideb
A sigla quer dizer: Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, foi criado em 2007 e tem por responsável o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, o Inep.
A criação do Ideb teve como finalidade fazer o monitoramento da qualidade da educação brasileira. O cálculo dele é feito com dois elementos:
- A taxa de rendimento escolar, conseguido anualmente através do Censo Escolar.
- As médias dos exames que o Inep aplica, como a Prova Brasil.
As médias que o Ideb estabelece são variáveis a cada escola. A escala vai até 10. Mas, o objetivo é que até o ano de 2022 todo o país possa atingir os 6 pontos, que é a média alcançada nos países desenvolvidos.
Ideb em 2019
O Ceará tem demonstrado bons números quando se fala no ensino fundamental. No entanto, quando falamos do ensino médio, o cenário é outro, isso porque a partir do ano de 2013 os indicadores do estado ficaram abaixo do planejado.
O que se vê hoje é uma preocupação com os índices, pois desde 2013 que o país, como um todo, não alcança as projeções.
Estados em destaque
Além do Ceará ter se destacado por superar a meta ao alcançar 5,2 de índice no ensino fundamental. O estado de São Paulo também alcançou essa mesma nota, no entanto, a meta era de 5,6.
Já quanto ao ensino médio, os estados de Goiás que em 2017 alcançou a nota de 4,3 e em 2019 4,7, a meta era 4,4. Pernambuco que em 2017 alcançou 4,0 e em 2019 tinha como meta 4,3, mas superou alcançando 4,4 de média.