É esperado que o Bolsa família acrescente em sua lista de beneficiários mais 2 milhões de novos inscritos para 2021, de acordo com secretário de Orçamento Federal do Ministério da Economia, George Soares.
A estimativa do governo é que em 2020 13,2 milhões de famílias receberam o benefício, e a expectativa que em 2021 esse número chega a 15,2 milhões.
Atualmente, o governo gasta R$ 29,4 bilhões, porém com o aumento do número de famílias esse valor irá aumentar para R$ 34,8 bilhões. Um crescimento de 18,4% em relação ao que está destinado a ser pago em 2020.
De acordo com o secretário o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) não prevê gastos com o programa Renda Brasil, que segundo a gestão do presidente Jair Bolsonaro, irá substituir o programa petista.
Contudo, Waldery Rodrigues, secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, afirmou eu esse aumento no gasto com o Bolsa Família pode contribuir para a criação do novo programa social, o Renda Brasil.
Marca para o governo de Bolsonaro
Ao oferecer a população brasileira o auxílio emergencial, durante o período de calamidade pública vivida pelo mundo inteiro por causa da pandemia de Covid-19, a gestão do atual Presidente da República observou um aumento na popularidade de Jair Bolsonaro (sem partido).
Com a prorrogação do pagamento prevista até dezembro de 2021, a ideia agora é criar projetos que identifiquem o governo. Por esse motivo, programas que já são conhecidos, como Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida, serão renomeados.
Além da mudança no nome também sofrerão alguns melhoramentos. O Minha Casa Minha Vida criado durante o governo do PT passará a se chamar Casa Verde e Amarela. Já o Bolsa Família será unido a outros programas e será renomeado para Renda Brasil.
O Renda Brasil será a união dos programas: Bolsa Família, abono salarial, seguro-defeso e salário família. Com isso irá dividir o novo programa em quatro subprogramas. São elas: A Primeira Infância, O Renda Cidadã, O Incentivo ao Mérito e A Emancipação Cidadã.