Calendário do Bolsa Família vai mudar com o fim do auxílio emergencial?

A quinta parcela do auxílio emergencial será pago entre os dias 18 a 31 de agosto para os beneficiários do Bolsa Família. O governo está estudando sobre a prorrogação do auxílio, e as pessoas estão com dúvida sobre como vai ficar o calendário neste caso. 

Calendário do Bolsa Família vai mudar com o fim do auxílio emergencial?
Calendário do Bolsa Família vai mudar com o fim do auxílio emergencial? (Imagem: Google)

Se o auxílio não for prorrogado, cerca de 13,6 milhões de beneficiários que estão recebendo o auxílio vão continuar com o calendário do Bolsa família.

O cronograma já tem sido seguido durante o programa de R$600 que começou em abril. Logo, nada muda caso novas parcelas não sejam acatadas.

Calendário do Bolsa Família 

Imagem: MDS

Outros beneficiários

Os demais 3,9 milhões de beneficiários são os inscritos no Cadastro único, inscritos por meio do site e do aplicativo, e ainda vão receber a próxima parcela.

Esses beneficiários que não fazem parte do Bolsa família vão receber por meio do aplicativo Caixa Tem. Com ele é possível usar os R$600 para realizar a compra pela internet em mais de mil sites e aplicativos, além de poder pagar contas de água e luz.

Neste caso, inicialmente o valor é depositado na poupança digital e fica restrito para os serviços citados. Cerca de 1 mês depois ele pode ser sacado em espécie ou transferido para conta de outro banco.

Mudanças no Bolsa Família 

Após a pandemia, o programa do Bolsa Família será substituído pelo programa Renda Brasil, criado pelo governo de Jair Bolsonaro.

O Renda Brasil vai mudar o atual conceito do programa, já que pretende permitir que os inscritos possuem registro na carteira de trabalho. Inclusive, promovendo formas de que essas pessoas possam ser inclusas no mercado de trabalho. 

Ainda não há uma definição certa sobre a estrutura do programa, mas o texto que será encaminhado ao Congresso Nacional prevê um salário de R$300 por mês. Atualmente, o Bolsa Família paga algo em torno de R$190 a cada inscrito.

Outra alteração é no número de beneficiados que passaria dos atuais 14 milhões de famílias para 21 milhões.

Para que isso seja possível, o governo federal estuda formas de organizar o orçamento sem furar o teto de gastos. A previsão é que o Renda Brasil tenha início em janeiro de 2021.