Com a pandemia do novo coronavírus, o mercado financeiro tem criado diversas formas para tentar alavancar o cenário. Neste sentido, nesta terça-feira (21), o Banco Central (BC) apresentou as condições de duas novas linhas de crédito.
As ações form criadas a partir da medida provisória (MP) 992, no qual foi editada na semana passada. A expectativa é de chegar com o potencial de R$ 180 bilhões promovendo o refinanciamento de imóveis.
Isto porque, neste segmento atualmente já pode-se utilizar um mesmo imóvel em mais de uma operação de empréstimo.
Porém, com a nova implementação das medidas, é do fortalecimento de vantagem sobre outras modalidades é o juro menor desse tipo de financiamento.
Potencial inicial da medida é de R$ 60 bilhões, considerando o espaço que os mutuários têm nas atuais operações de financiamento imobiliário, detalha chefe do departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central, João André Calvino, em entrevista ao GLOBO.
Entenda a nova modalidade de empréstimo
O novo conceito estabelece que alguém que tenha financiado um imóvel de R$ 500 mil, por exemplo, e já pagou R$ 400 mil, possa ir ao banco e pegar uma parcela deste valor de “volta”.
Ou seja, a quantia correspondente ao valor já pago nas mesmas condições do contrato original de financiamento imobiliário. Este procedimento está sendo chamado de compartilhamento de alienação fiduciária de bens imóveis.
Esta nova operação tem uma taxa de juros menor ou igual à taxa original da operação de financiamento. Os bancos que operarem com esta nova opção de financiamento não podem oferecer prazo superior ao da operação original.
Já a relação entre o valor do empréstimo e a garantia é de 80%. Este modelo está sendo observado por especialistas como uma oportunidade para que pessoas inadimplentes em outras modalidades de crédito possam obter capacidade de pagamento.