Caixa vai oferecer seguros a partir de R$5 em seu aplicativo

Contratar seguros é considerado por muitos uma tarefa complicada, principalmente em relação aos preços que são cobrados ou burocracia. Neste sentido, a Caixa Econômica Federal estuda implementar um pacote de benefícios a baixo custo a seus clientes.

Caixa anuncia que vai ofertar seguros a partir de R$5 em seu aplicativo (Reprodução/Internet)
Caixa anuncia que vai ofertar seguros a partir de R$5 em seu aplicativo (Reprodução/Internet)

De acordo com os executivo, oferta trará microsseguros para os 65 milhões de brasileiros que recebem auxílio emergencial. As informações compartilhadas mostram que todos os pontos já estão prontos para a implementação.

Em entrevista ao EXAME, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guiamrães, detalhou que: “Está tudo pronto, só pedi para segurar o lançamento até que a gente consiga estabilizar o aplicativo. Na hora que estabilizar, a gente solta”, pontua fazendo referência ao Caixa Tem.

Segundo o discutido, a ideia é que sejam oferecidos seguros a preços populares, com início de investimento a partir de R$ 5. O valor é destinado para parcela da população que perdeu o emprego ou trabalha como autônoma.

É esperado que a ação movimente algo entre 10 bilhões e 15 bilhões de reais. Segundo o Valor Econômico, a listagem deve ocorrer em outubro. Além deste, ainda há a previsão da implementação do cartão de crédito.

Este ponto, por sua vez, já está bem definido e tem pontos a serem observados no decorrer dos dias. Segundo presidente, é necessário estabilizar algumas incertezas para gerar a aplicação de cartões para este público.

Ainda assim, a Caixa pretende aumentar a rentabilidade com a oferta de outros produtos para os clientes.

De acordo com Guimarães, em entrevista ao EXAME,: “hoje, 90% dos financiamentos imobiliários são feitos em correspondentes, mas não oferecemos nada além disso, e podemos ofertar consignado ou seguro, por exemplo”.

Além destes pontos, a Caixa ainda está planejando atuar de forma mais prospectiva para quitar o instrumento híbrido de capital e dívida (IHCD). Esta é uma divida que o banco fez para gerenciar custos.

“Pagamos 11,3 bilhões de reais no ano passado e íamos pagar os 15 bilhões de reais restantes em 2020, mas por causa da pandemia não sabemos se vamos postergar o pagamento para o ano que vem”, finaliza Pedro.