Mediante a elevação nas contas de energia de São Paulo, Enel criou uma forma alternativa para baratear o consumo. Com a chegada da pandemia do novo coronavírus, as distribuidoras de energia precisaram reformular o modo como conferiam os quadros de eletricidade dos cidadãos.
Com a redução do número de funcionários, o cálculo de verificação foi alterado, gerando tarifas mais caras. No entanto, nos últimas dias os paulistanos foram informados que agora podem fazer suas próprias contabilidades.
O novo cálculo para definir o valor das contas de energia estava baseado na média de consumo dos últimos 12 meses. Desse modo, os servidores da Enel não estão mais se deslocando até os endereços para poder registrar o número total consumido durante 30 dias.
No entanto, uma vez em que há alterações nas taxas de cada bandeira de energia, o valor final tornou-se mais caro para boa parte dos cidadãos. Mediante reclamações e questionamentos, a distribuidora permitiu que os próprios moradores passassem a fazer suas leituras.
Cálculo das contas de energia
Para poder realizar o serviço, o morador precisa estar ciente da data específica de sua autoleitura e ter acesso ao aplicativo da Enel. Basta, no dia determinado, anotar os números apresentados no medidor de energia e depois repassa-lo para a ferramenta digital.
Nesse caso, é preciso criar um cadastro, utilizando o endereço, documentação pessoal, e-mail e senha para ter seu acesso restrito.
Feito o login, o cidadão deve repassar o quantitativo total consumido em seu quadro durante os 30 dias e confirmar por meio da função ‘envio de leitura’.
As etapas no aplicativo são simples e devem ser realizadas na seguinte ordem: login > serviços > autoleitura > envio de leitura. Ao concluir o procedimento, basta esperar a conta de energia chegar para saber se a distribuidora aceitou a contabilidade enviada.
Impactos da pandemia
De acordo com levantamentos feitos pela Agência Nacional de Energia, com a necessidade do isolamento social, as contas ficaram mais caras em todas as regiões do país. Os cidadãos estão passando mais tempo em suas casas, o que reflete diretamente em um acréscimo de consumo.