Estudantes que contrataram Financiamento Estudantil (Fies) já podem solicitar a suspensão do pagamento de até quatro parcelas. A medida foi aprovada pelo governo federal por conta da pandemia do novo coronavírus e vale para os contratos que estavam com o pagamento em dia até 20 de março.
Podem pausar os contratos estudantes que estão cursando a faculdade ou já se formaram.
A quantidade de parcelas suspensas vai depender do perfil do aluno e do contrato. De acordo com a Lei nº 13.998, os prazos poderão ser prorrogados.
Quem estiver apto e tiver interesse precisa comunicar a decisão ao agente financeiro do Fies (Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil) até 31 de dezembro. Não serão cobrados juros ou multas por atraso.
Alunos que estão cursando a faculdade ou terminaram há menos de 18 meses e estão com contratos em fase de utilização ou de carência poderão deixar de pagar duas parcelas.
Graduados que se formaram há mais de um ano e meio e estão pagando o financiamento, com contratos em fase de amortização, poderão deixar de pagar até quatro parcelas.
Como pedir a suspensão na Caixa
Estudantes com contratos do Fies firmados pela Caixa Econômica Federal podem seguir o passo a passo:
- Acessar o site SIFES-Web da Caixa;
- Fazer o login e acessar a opção FIES – Contrato;
- Em seguida, selecionar Pausar Contrato, aceitar o temo de compromisso e clicar em Solicitar Pausa.
O pedido será efetivado sem a necessidade de assinatura de termo aditivo e presença do fiador.
No entanto, a ciência e a concordância do estudante para as condições de pausa são obrigatórias. As parcelas suspensas serão cobradas no fim do contrato.
Para eventuais dúvidas, os estudantes podem o site www.caixa.gov.br/fies ou ligar para a central de atendimento pelo telefone 3004-1104 para capitais, e 0800 726 0104 para demais regiões.
Para contratos com o Banco do Brasil, o procedimento deverá ser realizado pelos canais de atendimento: site/ Internet Banking, apps ou agências bancárias.
Para o atendimento presencial, é preciso observar o contingenciamento adotado pelo sistema por conta da pandemia do novo coronavírus, segundo o BB.