A EMS, uma das maiores farmacêuticas do Brasil, anunciou o lançamento da primeira caneta contra obesidade e diabetes tipo 2 do Brasil.
A partir de segunda-feira, 4 de agosto, os brasileiros poderão encontrar nas farmácias as versões Olire (para perda de peso) e Lirux (para controle de diabetes tipo 2), ambas à base de liraglutida.
Este lançamento, portanto, marca um grande avanço na indústria farmacêutica nacional. Isso porque, oferece mais opções de tratamento para quem enfrenta esses problemas de saúde.
O que são as canetas ‘Ozempic Nacionais’?
As canetas Olire e Lirux visam ajudar no controle de doenças como obesidade e diabetes tipo 2.
A liraglutida, substância ativa desses medicamentos, é um análogo do hormônio GLP-1. Ele, aliás, já está presente no tratamento de outras doenças, como o Saxenda e o Victoza, da Novo Nordisk.
No entanto, as versões Olire e Lirux têm uma vantagem significativa: são do Brasil, o que pode reduzir o custo para os pacientes.
Onde encontrar e como comprar?
Inicialmente, as canetas Olire e Lirux estarão disponíveis em farmácias selecionadas nas regiões Sul e Sudeste. Raia, Drogasil, Drogaria São Paulo e Pacheco são as primeiras redes a comercializar os medicamentos, tanto em lojas físicas quanto em seus sites.
A distribuição, no entanto, será ampliada gradualmente para outras regiões do Brasil nas próximas semanas. Isso promete facilitar o acesso a esses tratamentos no futuro.
Preços das embalagens do ‘Ozempic Nacional’
O preço das canetas foca na competitividade, sendo assim, mais acessível em comparação com as versões importadas. Confira os preços:
Olire (para perda de peso):
- Embalagem com uma caneta: R$ 307,26
- Kit com três canetas: R$ 760,61
Lirux (para controle de diabetes tipo 2):
- Embalagem com duas canetas: R$ 507,07
Além disso, pacientes cadastrados no programa Vida + Leve terão um desconto de 10%, o que torna os preços ainda mais atrativos.
Produção nacional e expectativas de mercado
A EMS está produzindo as canetas em sua nova fábrica em Hortolândia (SP), inaugurada em 2025. Com capacidade inicial para fabricar 20 milhões de canetas por ano, a planta pode dobrar sua produção caso a demanda cresça.
Inicialmente, 100 mil unidades de Olire e 50 mil de Lirux serão distribuídas, e a estimativa é que até o final de 2025, 250 mil unidades estejam em circulação. A previsão é que até agosto de 2026, 500 mil canetas tenham sido distribuídas.
A concorrência e o futuro do mercado
A chegada das versões nacionais de liraglutida promete transformar o mercado. Medicamentos como o Saxenda e o Victoza, produzidos pela Novo Nordisk, têm sido alternativas eficazes, mas com preços elevados.
A introdução das canetas Olire e Lirux amplia as opções para os pacientes e pode reduzir a dependência do Brasil de medicamentos importados. Na prática, para o brasileiro resulta na queda do custo de tratamento.
Além disso, a EMS já planeja o lançamento de uma versão da semaglutida. Seria um medicamento similar ao Ozempic, para 2026, após a queda da patente da substância no Brasil.