Carinho em cães; o que a psicologia revela sobre esse gesto de afeto

ARAGUARI, MG — Quem resiste a dar um carinho em cães? Seja ao passar por um cachorro na rua ou ao ver o seu pet em casa, é quase irresistível a vontade de acariciar. Mas você já parou para pensar por que isso acontece? A psicologia tem respostas fascinantes sobre esse gesto, que vai muito além do simples afeto. A conexão entre humanos e cães é profunda. Entender como isso afeta tanto os donos quanto os animais revela os imensos benefícios dessa interação.

Carinho em cães; o que a psicologia revela sobre esse gesto de afeto. Imagem: FDR

Dar carinho em cães é natural para muitos de nós. Mas, a ciência vai além. Esse gesto está intimamente ligado à nossa necessidade de afeto e ao vínculo emocional. Segundo a psicologia, acariciar um animal tem um impacto positivo no nosso bem-estar mental. Estudos mostram que o contato físico com cães libera oxitocina, o “hormônio do amor”, tanto em humanos quanto em cães. Esse hormônio fortalece os laços emocionais, o que explica a sensação de prazer e conexão durante o carinho.

Especialistas em comportamento animal afirmam que os cães, assim como os humanos, reconhecem gestos de carinho. Para eles, o carinho é um momento de prazer, confiança e segurança. Quando acariciamos um cachorro, ele demonstra contentamento de várias formas: abanando o rabo, relaxando os músculos ou até mesmo pedindo mais atenção.

Um estudo publicado pelo Diário do Litoral aponta que, quando as pessoas acariciam cães frequentemente, isso ajuda a aliviar o estresse e fortalece o vínculo afetivo com os animais. O carinho cria um elo de confiança mútua, contribuindo para um ambiente emocionalmente seguro, tanto para os cães quanto para seus donos.

O que mais a psicologia diz sobre o carinho em cães?

A psicologia evolutiva sugere que essa troca de carinho tem raízes antigas. Durante milênios, cães viveram ao lado dos humanos, sendo usados para caça e pastoreio. A proximidade entre as espécies não é algo recente. O afeto trocado ao longo do tempo contribuiu para a formação dessa conexão emocional tão forte.

A presença de um cão traz ainda benefícios psicológicos para os humanos. Segundo a American Psychological Association (APA), interagir com animais pode reduzir os níveis de cortisol (hormônio do estresse) e aumentar os de serotonina e dopamina, neurotransmissores que promovem sensações de prazer e bem-estar.

Benefícios para os cães: eles também aproveitam o carinho!

Os cães não são apenas receptores do carinho. Eles também se beneficiam dessa interação. O carinho pode atuar como reforço positivo, essencial para o treinamento e para o estabelecimento de um bom comportamento. Quando um cão recebe carinhos e atenções de seu dono, ele entende isso como uma recompensa, o que fortalece o vínculo entre ambos.

Além disso, o carinho pode melhorar o estado emocional do cão. Muitos cães de abrigos, por exemplo, demonstram mudanças positivas em seu comportamento quando começam a receber mais atenção e carinho dos voluntários. Isso comprova como o gesto impacta positivamente seu bem-estar psicológico.

Carinho em cães e os laços que fortalecem a conexão humana-animal

O carinho em cães vai muito além de um simples gesto de afeto. Ele reflete uma relação de confiança mútua entre humanos e animais, trazendo benefícios psicológicos tanto para os donos quanto para os cães. Por meio desse contato, liberamos hormônios que promovem prazer, ao mesmo tempo em que fortalecemos a relação com nossos companheiros de quatro patas. Portanto, quando você sentir vontade de dar aquele carinho em um cão, lembre-se: além de fazer bem a ele, você também está cuidando do seu próprio bem-estar.

Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.