VITóRIA DA CONQUISTA, BA — Um ranking divulgado neste ano define as 6 cidades mais caras do Brasil. A pesquisa avaliou o custo de vida em 2 mil cidades de vários países. Após isso foram eleitas as 130 mais caras do mundo, algumas estão no nosso país e o FDR apresenta agora.

Foto: Foto: Donatas Dakavolkas
O custo de vida continua em pleno crescimento em praticamente todo o mundo neste ano. Isso se reflete na lista das 6 cidades mais caras do Brasil e não são apenas as capitais que aparecem. Tem cidade conhecida nacionalmente que está no topo da lista.
O ranking foi criado pelo site Expatistan, portal colaborativo que leva em consideração o preço de itens essenciais em quase 2 mil cidades mundiais. A partir do banco de informações, alimentado pelos próprios residentes, foi possível definir quais são as mais caras.
A lista oficialmente tem 130 cidades, entre elas 6 são brasileiras; descubra se a sua aparece.
6 cidades mais caras do Brasil
Aqui no Brasil o ranking foi apresentado pelo portal Exame, confira as principais vantagens e desvantagens de morar em cada uma delas:
Quais são as cidades mais caras para se viver no Brasil em 2025?
Ranking revela que 6 cidades brasileiras estão entre as 130 mais onerosas do mundo.
São Paulo (SP)
No topo da lista a cidade mais populosa do país, mesmo não sendo a maior em território. São cerca de 12,3 milhões de pessoas vivendo em 1.523 km². Sendo o principal centro financeiro do país, a capital paulista oferece diversos serviços e oportunidades de trabalho.
Porém, o custo de vida é mais alto que o de cidades menores no interior, por exemplo.
Santos (SP)
A cidade do litoral paulista tem aproximadamente 430 mil habitantes. Santos é conhecida principalmente por abrigar o maior porto da América Latina, além de ter praias na área urbana, o que atrai muitos visitantes, mas ao mesmo tempo aumenta o custo de vida.
O destaque vai para o Jardim da Orla, o maior jardim frontal em praia do mundo.
Rio de Janeiro (RJ)
A população é de aproximadamente 6,7 milhões de habitantes. O Rio de Janeiro se destaca pelas belezas naturais e vida cultural diversa, tem opções para todos os gostos.
É justamente no Rio que estão localizados alguns dos pontos turísticos mais conhecidos, o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, sem esquecer das praias de Copacabana e Ipanema que já apareceram em filmes nacionais e internacionais.
Porto Alegre (RS)
São cerca de 1,5 milhão de habitantes, uma das cidades mais conhecidas do Sul do país tem uma cultura rica e gastronomia que agrada a todos os paladares. O Parque Farroupilha (Redenção), o Mercado Público e a Fundação Iberé Camargo são os cartões postais da cidade.
Campinas (SP)
Outra cidade do estado de São Paulo, agora do interior, são aproximadamente 1,2 milhão de habitantes. Campinas é um polo tecnológico e educacional com diversas instituições e destaque para a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) reconhecida internacionalmente.
Além de uma boa estrutura, a cidade está próxima da capital, oferecendo pontos turísticos como o Parque Portugal (Lagoa do Taquaral) e a Estação Cultura.
Belo Horizonte (MG)
A única cidade mineira é justamente a capital do estado, que tem 2,5 milhões de habitantes. Conhecida como a capital dos barzinhos, BH tem opções para todos os gostos, além de uma gastronomia renomada.
A Lagoa da Pampulha, o Mercado Central e a Praça da Liberdade são os pontos turísticos mais conhecidos.
Cidades mais afetas pela inflação
A inflação é o aumento constante e generalizado dos preços de bens e serviços. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) esse reajuste varia entre cidades, sendo que no Brasil as mais afetadas são:
- São Luís: 6,51%
- Belo Horizonte: 5,96%
- Goiânia: 5,56%
- Campo Grande: 5,06%
- São Paulo: 5,01%
- Fortaleza: 4,92%
- Rio Branco: 4,91%
- Aracaju: 4,81%
- Belém: 4,70%
- Rio de Janeiro: 4,69%
- Salvador: 4,68%
- Curitiba: 4,43%
- Recife: 4,36%
- Vitória: 4,26%
- Brasília: 3,93%
- Porto Alegre: 3,57%
Sabendo disso você pode perceber que o custo de vida nessas cidades geralmente é maior que em outras.
Laura Alvarenga, especialista do FDR, comenta mais sobre a inflação, confira.