Com os municípios divulgando seus planos de retomada da economia, já foram contabilizados a reabertura de 218 shopping centers em 14 estados brasileiros, segundo a Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce). Este total de shoppings reabertos equivalem a 38% do total de 577 estabelecimentos em todo o Brasil. Na estado de São Paulo, os estabelecimentos começaram a reabrir após as medidas de flexibilização divulgadas pelo governo do estado.
Foram 38 shoppings abertos entre ontem (1) e hoje (2). Quinze cidades do interior paulista já reabriram seus centros de compras: Araçatuba, Botucatu, Franca, Jundiaí, Hortolândia, Guaratinguetá, Indaiatuba, Ribeirão Preto, Piracicaba, São José do Rio Preto, Sorocaba, São José dos Campos, Santa Bárbara do Oeste, Taubaté e Valinhos.
Já na capital paulista, os 54 shoppings continuam fechados e só começam a reabrir depois que a prefeitura aprovar as propostas e protocolos que serão apresentados pelos setores econômicos.
Todos os shoppings ficaram fechados no país até o mês de abril como forma de evitar o contágio pelo coronavírus. O balanço da Abrasce mostra que o maior número de shoppings reabertos foi registrado em São Paulo com 38.
Na sequência vem o Rio Grande do Sul com 36, Paraná com 35 e Santa Catarina 24. No Amazonas, 10 shoppings foram reabertos em Manaus.
Número de shoppings reabertos
- São Paulo: 38
- Rio Grande do Sul: 36
- Paraná: 35
- Santa Catarina: 24
- Distrito Federal: 20
- Minas Gerais: 14
- Espírito Santo: 10
- Goiás: 10
- Amazonas: 10
- Rio de Janeiro: 8
- Mato Grosso do Sul: 6
- Bahia: 3
- Maranhão: 2
- Mato Grosso: 2
Protocolo de reabertura
No protocolo de reabertura dos centros de compras, é prevista a volta parcial do funcionamento de lojas e serviços, exceto cinemas, entretenimento e atividades voltadas as crianças.
A Abrasce e a Albashop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), criaram uma série de recomendações para a reabertura dos estabelecimentos. Confira o que foi solicitado:
- funcionamento em horário reduzido
- observar a separação e distanciamento das mesas, tanto das praças de alimentação como dentro dos próprios restaurantes, reduzindo o número de cadeiras
- Uso de máscaras por funcionários e lojistas
- Home office para funcionários que estejam no grupo de risco
- uso de termômetros manuais para aferir temperatura de funcionários e clientes e identificar sintomas de gripe
- incentivar uso de máscaras pelos consumidores e frequentadores
- evitar provas de peças de vestuário
- reforçar a frequência da higienização das áreas comuns e das superfícies de grande contato, como painel de elevadores, corrimãos e escadas rolante
- controlar o acesso de clientes estabelecendo e isolar áreas do shopping para dimensionar fluxo de pessoas
- reduzir as áreas de estacionamento para melhor coordenar o fluxo
- expor informações claras sobre a quantidade máxima de clientes nas lojas conforme a metragem do estabelecimento
- mapear a distância mínima entre clientes nas filas dos caixas por meio de adesivos no piso
- instalação de placas de acetato nos caixas com abertura inferior para a cobrança em papel moeda e máquinas de cartões devidamente higienizadas.