Banco do Brasil enfrenta problemas com a justiça nacional. Nessa semana, pela segunda vez consecutiva, a instituição financeira foi proibida de compartilhar suas campanhas publicitárias em sites e demais veículos de comunicação. A decisão foi tomada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que afirmou que os anúncios eram considerados fake news e de caráter enganoso, tendo como finalidade prejudicar os consumidores por meio de falsas promessas de financiamento. O decreto aplica ainda uma multa de R$ 50 mil por dia, caso seja descumprido.
Rubem Novaes, o presidente do Banco do Brasil, se pronunciou a respeito dizendo que a decisão foi tomada precipitadamente e que não há erros ou inconstância nas informações apresentadas em suas campanhas.
De acordo com o gestor, os serviços estão mais do que claros e apresentam os dados necessários para que o consumidor se interesse pelas propostas.
É válido ressaltar que essa não é a primeira vez em que Novaes se desentende com o TCU, afirmando até que o órgão deveria ser considerado como uma “usina de terror”.
Bruno Dantas, ministro responsável pela paralisação das campanhas do Banco do Brasil, afirmou que o conteúdo ficaria suspenso até que a CGU apresente uma série de normas que deverão ser seguidas pela instituição.
De acordo com o ministro, o material foi considerado como “um rosário de irregularidades, todas gravíssimas”.
Mediante a circulação do assunto, Dantas emitiu uma nota explicando a situação, alegando que se tratava de um combate da desinformação coletiva. Leia:
— Em menos de 30 dias é a segunda vez que o TCU é instado a tomar decisões relativas à gestão do Banco do Brasil na área da comunicação social. (…) É inaceitável que, no momento histórico em que a civilização busca caminhos para combater a chaga da desinformação coletiva promovida por criminosos que manipulam fatos, cultivam discurso de ódio e atacam símbolos democráticos, uma instituição bicentenária como o Banco do Brasil decida voluntariamente associar sua marca a qualquer veículo, evento, ou campanha promocional sem que esteja assegurada a credibilidade do canal de comunicação e seu compromisso com a divulgação de notícias verdadeiras e fidedignas.