O Governo Federal decidiu criar uma regra para a compra de imóveis usados através do Minha Casa Minha Vida. Recentemente a gestão de Lula também definiu o valor mínimo das prestações do financiamento imobiliário. Saiba mais sobre essas mudanças!
O Minha Casa Minha Vida deve passar por uma importante mudança que envolve a compra de imóveis usados. O programa possibilita o financiamento imobiliários de casas/apartamentos com juros mais baixos.
O programa foi relançado pelo Governo Lula no começo desse ano com algumas mudanças, como a redução da taxa de juros.
Compra de imóveis usados no Minha Casa Minha Vida
A decisão que deve impactar a compra foi a redução do desconto de 70% para 50% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) na compra de imóveis usados.
No caso dos imóveis novos não há mudança, o desconto continua integral, podendo chegar a R$ 55 mil.
Essa medida foi tomada pelo Ministério das Cidades após pedidos do setor da construção civil. Segundo os construtores, o programa favorecia muito mais a compra de imóveis usados.
Enquanto os imóveis novos eram colocados como segunda opção. Para eles, a construção civil é responsável para geração de centenas de vagas de emprego.
A proposta é vista como uma oportunidade de diminuir o déficit habitacional. No entanto, seus impactos devem ser mais sentidos apenas em 2024.
Por sinal, o Brasil possui 11,4 milhões de imóveis desocupados e 203 milhões de habitantes, de acordo com o Censo 2022.
Novo limite para prestações no Minha Casa Minha Vida
No último dia 28 de setembro o Ministério das Cidades publicou uma importante portaria, o texto determina um novo limite no valor das parcelas para cada faixa do programa.
Nas faixas 1 e 2 (modalidades urbanas, rural e entidades sem fins lucrativos) as parcelas variam entre 10% a pouco menos de 15% da renda familiar.
Quem tem renda de até R$ 1.320 será uma parcela de até 10% sobre o valor, ou seja, parcela mínima de R$ 80.
Para quem tem renda familiar entre R$ 1.320 e R$ 4.400, as parcelas serão de até 15%, menos R$ 66 desse valor.
O pagamento total do financiamento será feito em 60 meses, ou seja, 5 anos.