O PIX foi lançado no final de 2020 e rapidamente ganhou popularidade entre os brasileiros. Através da solução de pagamentos criada pelo Banco Central, ficou muito mais simples e rápido fazer transferências e pagamentos. Mas será que o PIX corre o risco de acabar? Entenda.
Esta preocupação veio nesta semana, após o BC anunciar a chegada do DREX. Mas na verdade, o PIX e o DREX são coisas diferentes e é importante entender isso.
DREX e PIX: Saiba as diferenças entre eles
A diferença entre o DREX e o PIX é a essência de cada um deles. O PIX é uma ferramenta para transações financeiras instantânea, enquanto o DREX é a própria moeda, sendo a primeira moeda oficial virtual do país.
O DREX foi o nome dado ao Real Digital, versão digital de nossa moeda e que está sendo desenvolvido há alguns anos. É esperado que ele acompanhe o Real, tanto em cotação quanto em lastro, e esteja presente somente no ambiente virtual.
O projeto ainda está sendo testado e a a nova previsão é que o DREX chegue para a população entre 2024 e 2025.
Já o PIX é um sistema de transferências e pagamentos instantâneos também criado pelo Banco Central. Ele funciona 24 horas por dia e se tornou um dos mais populares sistemas de pagamento do país.
Segundo levantamento realizado pela FGVcemif & Toluna em fevereiro de 2021, em cem dias após a sua adoção, a solução de pagamentos era conhecido por grande parte dos brasileiros e mais de 70% dos que conheciam o novo sistema de pagamento cadastraram ao menos uma chave de acesso.
Como será o funcionamento do DREX
O Drex será uma espécie de extensão virtual das cédulas de real físicas. Ao utilizar a moeda, os brasileiros poderão fazer pagamentos, transferências e operações via instituições bancárias ou financeiro autorizadas pelo Banco Central. Será possível ainda efetuar operações baseadas em PIX através do Real Digital.
O seu objetivo, segundo o BC, é o de digitalizar a economia do país e também reduzir o custo com de criação e manutenção do papel-moeda.