DREX: Entenda como o ‘Real Digital’ vai mudar a sua vida

O Banco Central finalmente nomeou o Real Digital e divulgou a data de lançamento do Drex. Ele estará atrelado ao papel moeda e já está em fase de teste desde março desse ano. Entenda melhor essa novidade e seus impactos na sua vida.

DREX: Entenda como o 'Real Digital' vai mudar a sua vida
DREX: Entenda como o ‘Real Digital’ vai mudar a sua vida (Imagem FDR)

O plano de lançamento do Real Digital foi divulgado no começo dessa semana pelo Banco Central do Brasil (BC). Junto com o anúncio da data de lançamento, veio também a divulgação do nome, Drex.

“Na marca, desenvolvida pelo BC, a combinação de letras forma uma palavra com sonoridade forte e moderna: “d” e “r” fazem alusão ao Real Digital; o “e” vem de eletrônico e o “x” passa a ideia de modernidade e de conexão, do uso de tecnologia de registro distribuído (Distributed Ledger Tecnology – DLT), tecnologia adotada para o Drex, dando continuidade à família de soluções do BC iniciada com o PIX”, explica o Banco Central do Brasil.

 Drex, o novo Real Digital

O Drex será uma versão eletrônica da cédula de Real, ele deve utilizar a tecnologia blockchain, a mesma das criptomoedas. Essa tecnologia é considerada ‘à prova de hackers’, nela, os dados são transmitidos de forma rápida e segura; é como se fosse uma corrente em que os elos são fechados rapidamente, impedindo invasões.

O Real Digital será diferente das criptomoedas, afinal, essa moeda virtual varia diariamente de acordo com oferta e procura; enquanto o Drex terá uma taxa de oscilação diária de acordo com o câmbio.

Outra diferença é que o Real Digital será produzido apenas pelo Banco Central.

Como será utilizado o Drex?

Os brasileiros poderão fazer a troca do dinheiro físico pelo virtual, também o contrário. No entanto, essa não é a intenção do BC, a ideia é que o Drex seja utilizado para transações virtuais.

Com ele será possível, por exemplo, fazer o pagamento de parcelas de financiamento. É importante citar que os brasileiros não terão acesso direto ao Real Digital, o que eles acessarão são as carteiras digitais.

O funcionamento é basicamente da seguinte forma: uma pessoa, utilizando o seu CPF ou CNPJ abre uma carteira digital e faz um depósito nela, que será convertido em moeda virtual, na taxa de R$ 1 para 1 Drex.

Essas carteiras serão operadas por bancos, fintechs, cooperativas, corretoras e demais instituições financeiras; e toda a transação terá supervisão do BC.

O Drex deve estar disponível no fim de 2024 ou início de 2025.

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Jamille Novaes
Baiana, formada em Letras Vernáculas pela UESB, pós-graduada em Gestão da Educação pela Uninassau. Apaixonada por produção textual, já trabalhou como corretora de redação, professora de língua portuguesa e literatura. Atualmente se dedica ao FDR e a sua segunda graduação.