Já pensou receber um auxílio financeiro para conseguir lidar com o custo da sua energia elétrica, gás e até mesmo combustível? Essa possibilidade pode virar uma realidade para famílias de baixa renda que vivem em localidades isoladas. O valor disponibilizado pode chegar a meio salário mínimo por família contemplada.
Na última segunda-feira (7) foi apresentado um projeto de lei pelo senador Mecias de Jesus (Republicanos-AP), em que foi sugerida a criação de um auxílio financeiro para atingir as famílias pobres que vivem localidades isoladas não conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A ideia é que esse público receba um benefício capaz de ajudá-los a lidar com os custos de vida.
Bancando os valores gastos com energia elétrica, gás de cozinha e combustível. A proposta sugerida no Senado Federal cria o Afieb (Auxílio às Famílias que vivem no Isolamento Energético Brasileiro). O benefício seria concedido no valor de meio salário mínimo para cada família contempla que hoje não tem acesso a energia gerada por meio do SIN.
Como ainda se trata de um projeto de lei, existem etapas que precisam ser ultrapassadas até que finalmente o auxílio financeiro seja pago. O primeiro passo é encaminhar o texto para análise de comissões criadas dentro do Senado Federal. O projeto aguarda a designação de um relator na Comissão de Infraestrutura que deve dar andamento a votação na Casa.
Quem poderá receber o auxílio financeiro?
Para o senador Mecias de Jesus, autor do projeto de lei que cria o auxílio financeiro para as famílias que residem em locais de isolamento enérgico, essas pessoas “enfrentam uma série de desafios que as populações urbanas frequentemente nem imaginam“.
Por isso, ele justifica que o gás de cozinha e o combustível acabam saindo com valor mais alto nestas regiões. Já que para chegar ao consumidor final é preciso um longo caminho nas estradas, enfrentando trajeto de alto risco, o que encare o preço do produto. Outro ponto trazido pelo relator é que a tarifa de energia para as regiões isoladas é mais alta, por conta da falta de integração com o sistema nacional de energia.
Caso o benefício seja realmente aprovado, poderão receber o auxílio financeiro os seguintes grupos:
- Residentes em localidades onde não há energia gerada pelo SIN;
- Famílias beneficiárias do Bolsa Família ou do Benefício de Prestação Continuada (BPC).