O programa Desenrola Brasil, idealizado pelo governo Lula, tem como propósito auxiliar os cidadãos brasileiros a renegociar suas dívidas e limpar o nome no mercado. Com isso, usuários do FIES, podem se questionar se também é possível quitar as dívidas do FIES; confira abaixo.
O Desenrola Brasil é uma iniciativa governamental direcionada à renegociação de dívidas. O projeto propõe a limpeza automática do nome de pessoas com dívidas bancárias de até R$ 100, desde que o valor seja renegociado com os bancos.
Sendo assim, esse programa é composto por duas etapas, sendo a primeira já em vigor, enquanto a segunda fase está agendada para setembro.
O FIES é um programa do Ministério da Educação que oferece financiamento para a graduação na educação superior de estudantes matriculados em instituições privadas. Como resultado, muitos estudantes e ex-estudantes encontram-se endividados devido a essa iniciativa.
Muitos estudantes e ex-estudantes que enfrentam débitos decorrentes do financiamento veem no programa uma oportunidade de renegociar suas dívidas e limpar seus nomes.
Quem pode participar do Desenrola Brasil?
O Desenrola Brasil abrange diversas categorias de indivíduos, entre elas:
- Devedores com débito de até R$ 100: Podem ter seus nomes limpos nos próximos dias;
- Faixa 1: O público-alvo aqui, são pessoas com dívidas de até R$ 5 mil e renda de até dois salários mínimos. Portanto, uma plataforma digital estará disponível em setembro;
- Faixa 2: Engloba brasileiros com renda de até R$ 20 mil e dívidas bancárias, que poderão renegociar seus débitos em condições mais vantajosas nesta semana.
Dívidas do FIES e o Desenrola Brasil
Até agora, as pendências do FIES não são possíveis por meio da renegociação do Desenrola Brasil, segundo o Ministério da Fazenda. A intenção é que, programas já beneficiados por recursos públicos, como é o caso do FIES, não sejam inseridos neste projeto.
Essa decisão se deve ao fato de que o programa visa incentivar a renegociação de dívidas com menor segurança ou incentivos, destinando-se a casos com “maiores dificuldades negociais”.