Conta de energia ficará ainda mais barata durante o mês de maio. Na última semana, a Agência Nacional de Energia Elétrica informou que o cálculo final das tarifas continuará tendo como base a Bandeira Verde. Trata-se da isenção de cobranças extras por cima do consumo, responsável por encarecer a conta. Ainda de acordo com o órgão, os principais motivos da decisão estão relacionados a crise do Covid-19 e aos índices de chuva dos últimos dias.
A Aneel explicou que, com as águas que caíram no mês de abril, os principais reservatório das hidrelétricas do Sistema Interligado Nacional (SIN) apresentaram uma boa recuperação de volume, fazendo com que não se precisasse de acionamento das termelétricas.
Além disso, com a necessidade do isolamento social, ocasionado pelo Covid-19, as empresas vêm reavaliando as formas de consumo.
“Essa perspectiva refletiu-se na manutenção do preço da energia no mercado de curto prazo (PLD) e dos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) em patamares reduzidos”, explicou a Aneel em um comunicado, justificando que o PLD e o GSF são as duas variáveis responsáveis por determinar a cor da bandeira a ser acionada.
Como calcular a tarifa da conta de energia
Para poder determinar os valores finais da conta de energia, a ANEEL adotou um sistema de taxas titulado por cor. Nele, os consumidores encontram as cores Verde (tarifa mais barata), Amarela (intermediária) e a Vermelha (mais cara).
Quando a bandeira fica verde, significa que não vai haver nenhuma cobrança extra no consumo do mês. Já quando fica entre amarela e vermelha, é sinal de que a população deverá pagar entre R$ 1,343 a R$ 6,243 para cada quilowatts- hora consumido.
Medidas do Covid-19
Diante do atual cenário de calamidade pública, diversas regiões do país estão passando por modificações quanto aos prazos de cobrança.
O governo federal determinou que o prazo para a quitação das contas deve ser ampliado em até 90 dias e, além disso, durante esse período as distribuidoras não poderão cortar a energia de quem está inadimplente.
Há também reajustes na contabilidade e ampliação de tarifas sociais, desenvolvidas para as pessoas de baixa renda, de modo que torne as contas ainda mais baratas.