O dia das mães esta próximo e é uma das datas mais importantes para o comércio. Com a quarentena em vigor, as lojas precisam permanecer fechadas até pelo menos 10 de maio, data marcada para o início da flexibilização do isolamento social e justamente o dia das mães. Com isso, os comércios de São Paulo se preocupam com a sobrevivência dos lojistas que perderão as boas vendas.
O Sindicato dos Lojistas do Comércio de São Paulo (Sindilojas-SP), encarregado de representar 30 mil empresas do comércio lojista e cerca de 100 mil empresários da cidade, reforçou o pedido ao governador João Dória para que reabertura do comércio de rua e também dos shoppings da capital aconteça no dia 1° de maio.
Como dito no início da matéria, a maior preocupação do sindicato é com os lojistas que podem não conseguir se manter ao perder uma data importantíssima como dia das mães.
Esta data comemorativa só perde para o Natal em volume de vendas. Com a flexibilização acontecendo mais cedo em 1º de maio, os lojistas garantem um maior número de vendas.
O sindicato encerra a nota informando que os lojistas estão conscientes acerca dos cuidados com a higiene relativos a pandemia do coronavírus e vão implantar o uso de máscaras, distribuição de EPI’s a todos os funcionários. A nota também garante que as lojas vão controlar a entrada e distanciamento das pessoas dentro dos estabelecimentos.
Retomada dos comércios após a pandemia
Plano São Paulo foi o nome dado a esta estratégia de reabertura da economia após a quarentena. Para determinar de que forma o comércio volta a operar, serão consideradas a situação de cada região ou cidade do estado.
Cada local receberá uma classificação que leva em conta de que forma a doença está evoluindo e serão três níveis de risco: zona vermelha, zona amarela e zona verde, que consideram a gravidade local.
Todos os dias, os leitos vagos nos hospitais de cada local será monitorado. Desta forma são definidos o quanto o isolamento pode ser afrouxado.
A quarentena começou no dia 24 de março nos 645 municípios do estado. Até a última terça (21), São Paulo registrava 1.037 mortes pelo coronavírus e mais de 14 mil casos confirmados.