Tradicional empresa brasileira pode FECHAR quantidade IMPRESSIONANTE de lojas

Uma das empresas mais conhecidas pelos brasileiros não está passando por uma fase muito favorável. Diante disso, uma consultoria recomendou o fechamento de um grande número de lojas. Entenda.

Tradicional empresa brasileira pode FECHAR quantidade IMPRESSIONANTE de lojas
Tradicional empresa brasileira pode FECHAR quantidade IMPRESSIONANTE de lojas (Imagem FDR)

Estamos falando a C&C. De acordo com o Valor Econômico, a consultoria Galeazzi foi contratada pela herdeiras do banqueiro Aloysio Fabria, do banco Alfa, com objetivo de reestruturar a rede de material de construção C&C.

Grande empresa terá que fechar lojas

A consultoria então fez um mapeamento ao longo de 60 dias na empresa e chegou a uma conclusão importante, de acordo com uma pessoa ligada ao assunto: a necessidade de fechar ao menos um terço das suas lojas.

A rede, que possui 36 lojas espalhadas por São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, está à venda, mas ainda não existem interessados.  Diante da queda na rentabilidade, as herdeiras do banqueiro que morreu em 2020 solicitaram para a consultoria Galeazzi um diagnóstico na C&C.

Registrando um faturamento menor que R$1 bilhão, a empresa já está promovendo demissões e até o fim deste ano, 13 lojas devem ser fechadas, de acordo com o Valor. 

O entendimento da consultoria é que o modelo de grandes lojas para empresa não está dando mais resultado e que ao menos um terço das lojas da companhia é deficitária. A rede conta com uma receita entre R$70 a R$80 milhões ao mês.

Foi pedido ainda pelas herdeiras que o Banco BTG Pactual avaliasse interessados na empresa.  Até o fim de 2022, deve ser finalizada a reestruturação operacional. Após isso, a esperado que a rede chame a atenção de compradores.

Novos tempos 

O entendimento do mercado é que lojas de material de construção precisam mudar seu modelo de negócio. Uma fonte procura pelo Valor afirmou que estas companhias não devem se transformar numa plataforma totalmente digital, já que o consumidor vai as lojas e decide comprar após ver os produtos.

Empresas concorrentes como Telhanorte e Leroy Merlin, vem apostando em formatos menores de lojas, facilitando a entrada em bairros e em novos mercados e também na prestação de serviços ao cliente, como instalação de equipamentos e foco no comércio eletrônico.

Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.