Milhares de famílias estão sentindo os impactos negativos da estiagem no interior do Rio Grande do Sul. A seca traz malefícios, principalmente, aos agricultores de baixa renda, que tiram do cultivo o sustento de suas casas. O Governo Federal já confirmou um repasse extra do Bolsa Família para a população afetada.
O repasse extra será direcionado a cerca de 10 mil famílias atingidas pela seca do Rio Grande do Sul. O investimento total de R$ 24 milhões resultará em um pagamento de R$ 2.400 para cada família, que deve ser distribuído em até duas parcelas. A informação do pagamento foi confirmada pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira.
Apesar de ser considerado um adiantamento do Bolsa Família, não será exigida, no caso deste repasse, a inscrição no programa para a realização do pagamento. Mesmo os cidadãos que não são beneficiários do Bolsa Família receberão o pagamento, sendo necessária, apenas, a inscrição do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).
Governo Federal tem outras medidas para a seca no Rio Grande do Sul
300 municípios do estado do Rio Grande do Sul se encontram em situação de emergência por causa da estiagem. O ministro da Integração Regional, Wandez Goés, declarou que até R$ 100 milhões poderão ser repassados em recursos da pasta para a recuperação da população prejudicada, a depender dos planos entregues pelas gestões das cidades.
Já o Ministério do Desenvolvimento Agrário, anunciou uma visita técnica ao estado junto com o presidente Lula para estudar e propor políticas de reestruturação da região. O ministro Paulo Teixeira também falou em valores e declarou que será levada uma proposta de crédito de cerca de R$ 300 milhões para investimento no combate à situação.
É preocupante a questão da alimentação na região, tanto de pessoas quanto de animais. O ministro do Desenvolvimento Agrário também já afirmou que, para combater essa deficiência em específico, será concedido um crédito de R$ 6 mil a cerca de 40 mil agricultores da região.
De forma geral, os recursos serão destinados prioritariamente às áreas de agricultura, desenvolvimento social e defesa civil. O investimento previsto que tem o total de R$ 430 milhões será dividido entre a implantação de medidas emergenciais e também estruturantes.