Além dos salários previdenciários, o INSS também aumentou os valores das contribuições cobradas mensalmente. O reajuste, que varia entre 7,5% e 14%, começa a valer a partir do mês de fevereiro.
O aumento dos salários começou a ser válido em janeiro e cerca de 37 milhões de aposentados, pensionistas e beneficiários receberam um valor maior da autarquia. Já o aumento das contribuições começa em fevereiro porque o pagamento é referente ao mês anterior.
Sendo assim, o valor cobrado pelo órgão em janeiro foi igual ao de 2022 por ser correspondente ao mês de dezembro de 2022. A atualização da alíquota depende do salário do trabalhador, portanto, é progressiva.
Os contribuintes que recebem até um salário mínimo terão 7,5% da remuneração descontados na sua folha de pagamento. Quem recebe valores maiores, podem sofrer o desconto de até 14% para contribuir com o INSS.
Todos aqueles que recebem mais que R$ 7.500 e contribuem com o órgão previdenciário vão pagar a contribuição máxima, que é de R$ 877,254. O teto da contribuição em 2022 era R$ 49 mais barata que a definida para este ano.
Tabela atualizada de alíquotas da contribuição ao INSS para 2023
Os novos valores de recolhimento já atualizados para este ano podem ser consultados pelos contribuintes na relação a seguir.
- Alíquota de 7,5% para quem ganha o valor de um salário mínimo (R$ 1.302);
- Alíquota de 9% para quem ganha entre R$ 1.302,01 e R$ 2.571,29;
- Alíquota de 12% para quem ganha entre R$ 2.571,30 e R$ 3.856,94;
- Alíquota de 14% para quem ganha de R$ 3.856,95 a R$ 7.507,29.
A contribuição ao INSS deve ser paga sempre no dia 15 do mês seguinte ao que o pagamento se refere. Ou seja, a cota referente a janeiro de 2023, a primeira do valor atualizado, será cobrada no dia 15 de fevereiro.
O valor cobrado mensalmente pela Previdência também aumenta para contribuintes facultativos e para o Microempreendedor Individual (MEI) e autônomos, que fazem parte da categoria de contribuintes individuais. O reajuste será de 7,43% e também passa a valer a partir de fevereiro.
Os contribuintes autônomos passam a pagar R$ 65,10 ao INSS, com exceção do MEI caminhoneiro, que paga um valor maior à Previdência. Este grupo deve contribuir com R$ 156,24 por mês. Ter a qualidade de segurado dá ao trabalhador que não tem carteira assinada acesso a direitos previdenciários, como aposentadoria e Auxílio-doença.